A renovação das concessões
depende de uma decisão final da presidenta Dilma Rousseff. "Se está
aguardando posicionamento final no mais alto nível da República para esse
desafio da renovação da concessão", se limitou a dizer o ministro interino
de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, em palestra nesta quinta-feira, 29 de
setembro, durante o XI Encontro dos associados Apine com seus convidados,
Sexta, 30 de setembro de 2011
MME desvincula contratação da energia existente da renovação das concessões
Audiência no Senado discutirá renovação das concessões
As concessões no setor
elétrico serão discutidas em audiência pública a ser realizada em conjunto
pelas comissões de Serviços de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos. Nesta
quinta-feira, 29 de setembro, a comissão aprovou dois requerimentos para a
realização de um debate com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e
outras duas autoridades na área. Em um dos requerimentos, o senador Ricardo
Ferraço lembra que as concessões do setor de energia elétrica vencem até 2015 e
que existe uma grande especulação sobre a forma como se dará a renovação ou a
recontratação do fornecimento de energia. Segundo Ferraço, as decisões tomadas
para esta primeira renovação nortearão a renovação das concessões para a
transmissão e distribuição que ocorrerão no futuro. (Agência CanalEnergia –
29.09.2011)
Expansão na geração abre foco de atrito nas usinas do Madeira
Os grupos responsáveis pela
construção das UHE de Santo Antônio e de Jirau, no rio Madeira, voltaram a se
estranhar. A Energia Sustentável do Brasil, concessionária, cadastrou cerca de
90 MW médios para o leilão de energia que deverá ocorrer em 20 de dezembro. O
leilão negociará contratos de energia para entrega a partir de 2016, ou seja,
daqui a cinco anos. Por isso, é conhecido como A-5. "Nós já tivemos
prejuízo por não termos negociado essa energia no último leilão", disse
ontem o presidente da ESBR, Victor Paranhos. Uma fonte do governo afirmou que o
pedido da empresa será avaliado "com atenção", mas a autorização para
participar do leilão ou não dependerá de um parecer da Aneel. Liderada por
Furnas e pela Odebrecht, a Santo Antônio Energia reagiu com irritação, nos
bastidores, à tentativa da ESBR de negociar esses 90 MW médios no próximo
leilão. A empresa apresentou uma proposta de mudança do "aproveitamento
ótimo" dos recursos hídricos no rio Madeira. (Valor Econômico –
30.09.2011)