O TCU constatou falhas
estruturais nas agências reguladoras de infraestrutura no Brasil. Segundo o
TCU, mecanismos de controle como prestação de contas, transparência e controle
social não funcionam de maneira adequada, o que prejudica a avaliação de
atividades e metas e impossibilita o balanço de ações. De acordo com o
Tribunal, não há procedimentos padronizados para retorno de contribuições
recebidas por audiências públicas, o que pode desmotivar a participação da
sociedade. O TCU afirmou que, ao analisar os processos de divulgação
institucional, constatou que grande parte das agências não expressa de forma
evidente seus atos. Em relação às práticas de transparência, os procedimentos adotados
pela Aneel constituem uma boa prática e devem ser utilizados como parâmetro
pelas outras agências. O Tribunal observou ainda falta de regulamentos que
disciplinem a substituição de conselheiros e diretores por motivos de
impedimento, afastamento ou vacância. A única exceção encontrada foi a ANT.
(Agência CanalEnergia – 12.09.2011)
Segunda, 12 de setembro de 2011
TCU critica estrutura de agências reguladoras no país
Câmara vai ter audiência pública sobre erro na metodologia de cálculo da CVA
Representantes de entidades
que compõem a Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica se reunem
em audiência pública na próxima quinta-feira, 15 de setembro, na Câmara dos
Deputados, em Brasília, para discutir os supostos valores cobrados a mais dos
consumidores entre 2002 e 2009 atribuído a um erro na metodologia de cáculo da
variação da Parcela A no reajuste tarifário das distribuidoras. Estarão
presentes entidades como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - Idec,
o Procon de São Paulo e a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor -
Proteste. (Agência CanalEnergia – 12.09.2011)
Audiência discute regras para constituição de garantias financeiras
Aberta a Audiência Pública
nº. 048 para recebimento de contribuições ao regulamento que dispõe sobre a
constituição de garantias pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas
de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A proposta está
centrada no risco de liquidez, por isso busca estabelecer regras para conferir
segurança à operação de concessões e permissões. Assim, a Agência entende que o
oferecimento de garantias não pode ser excessivo a ponto de comprometer a
operacionalização dos serviços. (Aneel – 12.09.2011)