A participação de mercado da
energia nuclear na geração total de eletricidade no mundo pode cair à metade,
para pouco mais de 6 por cento até 2050, apesar do crescimento do número de
reatores em uso, disse nesta terça-feira a agência de energia atômica das
Nações Unidas. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) revisou para
baixo suas projeções para o uso da energia nuclear no mundo no rastro do
acidente de Fukushima, no Japão, que levou o mundo a repensar sobre esta fonte
de energia. "Em nossas projeções, na melhor das hipóteses, a energia
nuclear mantém sua participação de mercado", afirmou Hans-Holger Rogner,
executivo sênior da AIEA. "Mas não é que a indústria não terá
crescimento". A instituição disse esperar que o número de reatores cresça
até entre 90 e 350 unidades até as próximas duas décadas, contra as atuais 432
unidades. A maioria do crescimento é aguardada para a Ásia, notadamente pelas
potências econômicas China e Índia. (Estado de S. Paulo – 20.09.2011)
Quarta, 21 de setembro de 2011
AIEA: energia nuclear deve reduzir fatia de mercado até 2050
Argentina: Promessas de investimentos para o sector energético
O ministro de Planejamento argentino
se reuniu com titular do BID, Luis Alberto Moreno, para repassar a execução de
créditos desse organismo, como o que se utiliza para obras da linha de alta
tensão NEA-NOA. No entanto, o fato mais importante ligada a esta reunião foi o
encontro entre a presidenta argentina e Andrés Gluski, CEO da companhia
elétrica AES, que produz 12% da energia produzida na Argentina. A AES investirá
US$ 300 milhões de dólares, os quais permitirão a geração de 420 MW. (Clarín –
Argentina – 21.09.2011)
Impsa vai investir US$ 165 mi em dois parques eólicos no Uruguai
A Impsa divulgou nesta
terça-feira, 20 de setembro, que vai investir US$ 165 milhões na construção de
seus dois primeiros parques eólicos no Uruguai. A subsidiária Libertador I vai
erguer dois projetos com 64,7 MW de capacidade instalada, sendo o maior com 50
MW. O início da construção está prevista para o fim deste ano; enquanto que o
início da operação deve acontecer em cerca de 18 meses depois do começo das
obras. A empresa firmou um contrato de 20 anos com a Administração Nacional de
Usinas e Transmissões Elétricas (UTE). (Agência CanalEnergia – 20.09.2011)