Buscando aprofundar a
experiência metodológica de formação de consórcio para estruturação de P&D
da Aneel e atender demanda da Superintendência da Agência Reguladora, que
deseja elementos para formular um P&D estratégico sobre energia eólica, o
GESEL irá realizar o Workshop Políticas Estratégicas de Inovação e Desenvolvimento
Tecnológico
Sexta, 23 de setembro de 2011
GESEL promove Workshop sobre Energia Eólica
GESEL: seminário discutiu relações comerciais e tecnológicas entre os setores de energia elétrica do Brasil e da China
O Gesel realizou no dia 20 um
seminário para discutir as relações comerciais e tecnológicas entre os setores
de energia elétrica do Brasil e China. Participaram do seminário o
Diretor-Presidente do IBECAP, Severino Bezerra Cabral Filho, que falou do
modelo de desenvolvimento econômico chinês que tem como marca principal a
criação de convergências internas. O representante do BNDES explicou as
mudanças no padrão de financiamento do SEB cujo novo padrão utiliza recursos
públicos com gestão privada. Alexandre Palhano, consultor da Petrobras, e Julia
Paletta Crespo, com mestrado pela Universidade de Xanguai, apresentaram um pouco
da macroeconomia chinesa, da evolução dos IED tanto do mundo para a China
quanto da China para o mundo. Wladimir Pomar, da BWP consultoria, apresentou um
pouco das ameaças e das oportunidades que podem existir nas relações entre
Brasil e China. Por fim o Dr. José Ailton, diretor da Chesf, falou de suas
experiências em negociações com as empresas chinesas para a compra de
equipamentos elétricos para o Brasil, como por exemplo, as turbinas bulbo
utilizadas na hidrelétrica de Jirau. (GESEL-IE-UFRJ – 23.09.2011)
Diretor da Aneel volta a defender desindexação de contratos
Decano da diretoria da Aneel,
Edvaldo Santana voltou a defender a desindexação de contratos de energia da
inflação, durante evento no Rio de Janeiro. Segundo ele, a melhor alternativa
seria que os reajustes anuais pela inflação, medida pelo IPCA, fossem
substituídos por revisões tarifárias a cada quatro ou cinco anos. Para Santana,
a mudança pode ser realizada de forma muito simples. “É só a Aneel colocar o
contrato sem indexação. Cada um coloca os custos de variação de IPCA, ou
qualquer índice com a previsão de quatro ou cinco anos”, afirmou. “Se o governo
entender que faz parte das diretrizes do leilão dizer se vai ter ou não o
indexador, já não pode mexer”, explica Santana. “Mas se deixar por conta da
Aneel, o assunto tende a progredir.” O diretor também defende a discussão sobre
o pré-pagamento de energia, onde o cliente paga pela energia a ser utilizada em
sua casa antes de consumi-la. (Valor Econômico – 23.09.2011)