Economia Brasileira

O Prof. Paulo Haddad nos brinda com um artigo bem direto e objetivo onde analisa as possíveis saídas da crise com base na teoria de inovação tecnológica de Schumpeter (notadamente na obra Capitalismo, socialismo e democracia). Segundo esta base teórica será uma nova onda de inovações tecnológicas que ao criar ganhos de produtividade sobre o atual patamar produtivo que irá abrir um novo cenário de crescimento econômico. Destaca-se a falta de uma referência mais direta às inovações tecnológicas no campo da energia elétrica derivadas do aumento do aquecimento global, volatilidade do petróleo e crise nuclear. Trata-se de um artigo que merece ser lido e refletido. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.09.2011)

O BC apontou hoje (20), no Relatório de Estabilidade Financeira que a piora do cenário econômico-financeiro internacional pode provocar aumento do desemprego e redução da renda no Brasil. Com esse cenário de estresse, haveria aumento da inadimplência, provocado pelo “crescente endividamento das famílias nos últimos anos”. Segundo o documento, “os cenários de curto e médio prazo podem apresentar desafios às instituições do sistema bancário, dependendo principalmente da repercussão interna dos desdobramentos associados ao cenário financeiro internacional”. No entanto, o risco de liquidez é considerado baixo. “A rentabilidade do sistema bancário foi mais uma vez determinada pela dinâmica das variáveis relativas ao crédito.”. Na avaliação do diretor de Fiscalização do Banco Central, Anthero Meirelles, mesmo em cenários de bastante instabilidade, o Brasil está preparado para enfrentar o problema. “O sistema financeiro brasileiro resistiria muito bem a esses choques. (Agência Brasil – 20.09.2011)

Em editorial, o jornal Estado de São Paulo fala sobre a contradição entre a iniciativa de favorecer a indústria por meio de um alívio fiscal e as medidas tomadas pelo governo, exatamente o contrário do anunciado. No caso dos veículos, por exemplo, a redução do IPI foi substituída por medidas protecionistas. Encera-se o texto, afirmando que tais medidas só seriam justificadas se o real estivesse se desvalorizando. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.09.2011)