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A Eletrobras viu seu lucro crescer mais de dez vezes em um ano, ao passar de R$ 145 milhões no terceiro trimestre de 2010 para R$ 1,56 bilhão em igual período de 2011. A venda de energia apresentou, no segmento de geração, um aumento de 10,5%, para R$ 4,9 bilhões no terceiro trimestre, avanço atribuído à evolução do mercado, com destaque para a subsidiária Chesf. O Ebitda recuou 14%, para R$ 1,15 bilhão. A margem Ebtida, por sua vez, declinou de 19,2% para 16,2% em um ano. O resultado financeiro passou de uma despesa líquida de R$ 689 milhões no segundo trimestre para uma receita líquida de R$ 1,52 bilhão. Segundo a empresa, esse resultado se deve principalmente às variações cambial e monetária. (Valor Online – 11.11.2011)

A aprovação pela Aneel das regras do terceiro ciclo de revisão tarifária, que vão apertar as distribuidoras com taxas de retorno menores e mais rigor sobre os índices de qualidade e perdas de energia, deve piorar o cenário para a Eletrobras. A estatal possui cinco concessionárias - que atuam nos Estados do AM, AL, PI, RO e RR e que acumulam prejuízos de R$836 milhões entre janeiro e setembro deste ano. As empresas também apresentam altos índices de perdas de energia e interrupções no fornecimento. Segundo o diretor de Relações com Investidores da estatal, Armando Casado, "o terceiro ciclo já vem mais amargo" para as companhias. "(A nova metodologia) foi objeto, ontem, de uma reunião grande sobre esse assunto, para a gente contemplar um processo necessário de melhoria nas distribuidoras", revelou o executivo nesta sexta-feira (11/11), durante teleconferência de apresentação de resultados da Eletrobras. (Jornal da Energia – 16.11.2011)

A Light S/A  reportou prejuízo de R$ 1,6 milhão no terceiro trimestre, refletindo o forte crescimento das despesas operacionais e a deterioração no resultado financeiro. O desempenho representou uma reversão dos ganhos de R$ 161 milhões que haviam sido registrados no mesmo período de 2010. Influenciada pelo crescimento de mercado, a receita líquida cresceu 6,6%, para R$ 1,65 bilhão, mas o aumento de 20,5% da despesa operacional – que somou R$ 1,51 bilhão – pesou na última linha do balanço. A Light justifica que a piora no desempenho operacional se deu, principalmente, por custos e despesas no negócio de distribuição, que tiveram aumento de 22,8% na comparação anual. Com isso, o resultado operacional medido pelo Ebitda ficou positivo em R$ 239,8 milhões, com queda de 38,2% em um ano. O balanço da empresa também mostra perdas financeiras que totalizaram R$ 144 milhões, em valores líquidos. (Valor Online – 11.11.2011)