A incorporação da Inepar
Energia pela controladora Inepar Indústria e Construções foi aprovada ontem em
assembleias de ambas as companhias. Os acionistas ratificaram a relação de
troca de 22 ações da subsidiária para cada ação da controladora - tanto para as
ordinários quanto para as preferenciais -, proposta por comitês independentes
de avaliação. A relação de substituição foi definida com base no valor
patrimonial das duas empresas. A incorporação tem como objetivo vender a fatia
de 16% que a subsidiária tem nas Centrais Elétricas Matogrossenses (Cemat), seu
último ativo operacional, avaliado em cerca de R$ 200 milhões. A venda da fatia
na hidrelétrica será utilizada para quitar parte da dívida de R$ 600 milhões
que a controladora tem com o BNDES. (Valor Econômico – 22.11.2011)
Terça, 22 de novembro de 2011
Inepar Energia aprova incorporação
AES Eletropaulo vai investir R$ 310 mi para Copa 2014
A AES Eletropaulo (SP) já está
se preparando para a realização da Copa do Mundo de futebol em 2014. A
distribuidora vai investir R$ 310 milhões com vistas ao mundial, sendo R$ 110
milhões para duas subestações na área do estádio, que está sendo construído em
Itaquera, conhecido como Itaqueirão. "Uma das subestações já existe e está
operando. A outra será uma alternativa de fornecimento", disse Britaldo
Soares, presidente da distribuidora. Soares disse que o atendimento das
cidades-sedes da Copa deve ser feito por uma coordenação das áreas de geração,
transmissão e distribuição, pois um problema em um segmento afeta outro.
"É preciso um alinhamento das providências no âmbito da transmissão,
distribuição e geração", observou. Ele lembrou que o trabalho de
preparação para o evento no estado está sendo feita pelo Grupo Técnico São
Paulo, coordenado pelo ONS e acompanhado pela Secretaria Estadual de Energia e
o MME. Os investimentos para a Copa são uma fração dos aportes previstos pela
distribuidora para o período de 2011-2015 avaliados em R$ 3 bilhões, segundo
Soares. (Agência CanalEnergia – 21.11.2011)
Light descobre um amplo mercado com fim dos “gatos”
A Light já conseguiu
legalizar todo o fornecimento de energia e acabar com as ligações clandestinas,
os "gatos", em comunidades como o Dona Marta (a primeira), o Chapéu
Mangueira, a Babilônia e o Tabajaras. Agora, trabalha em comunidades como o
Borel e a Formiga. Ao todo, já foram legalizados 25 mil pontos, dos quais
metade já está sendo faturada. O custo médio do investimento é de R$ 1,6 mil
por cliente. A empresa reforma as linhas de transmissão e instala relógios no
alto dos postes para evitar novos furtos. "Na casa do cliente fica apenas
um display que exibe o consumo", explica Mario Guilherme Romano,
superintendente de relações com as comunidades da companhia. Mas para evitar
uma cobrança exagerada para quem nunca pagou energia, a Light fez uma parceria
com a prefeitura e ajuda os moradores de baixa renda, que se classificam para a
tarifa social, a ter direito ao benefício. Enquanto a conta média das
comunidades é em torno de R$ 100, na tarifa social ela cai para R$ 60. (Valor
Econômico – 22.11.2011)