Neste editorial, o jornal
Estado de São Paulo faz uma analise do ritmo de execução do PAC. Segundo o
periódico, existe um grande atraso na implementação dos projetos e grande parte
dos recursos já empregados “foram destinados a financiamentos habitacionais
para pessoa física. Não envolveram, portanto, nenhum esforço especial de
execução de projetos”. O jornal rebate as justificativas utilizadas pelo
governo, tais como que no primeiro ano de mandato existem mais barreiras a
serem rompidas, afirmando que tudo se
resume a “deficiência gerencial do governo”. Para ler o texto na íntegra,
clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
24.11.2011)
Quinta, 24 de novembro de 2011
Editorial do jornal O Estado de São Paulo: “O PAC continua devagar”
Segunda, 21 de novembro de 2011
Saldo comercial surpreende e supera previsão
O ano se aproxima do fim com
resultados de crescimento econômico e inflação no Brasil bem piores do que se
previa no início de 2011. Mas em um indicador, pelo menos, houve uma grande
surpresa positiva: a balança comercial. Segundo projeções coletadas pelo BC, a
expectativa do mercado no começo do ano era de que o saldo comercial seria de
US$ 8,1 bilhões. Na última rodada de coletas, relativas ao dia 11 de novembro,
a projeção já havia subido para US$ 28 bilhões, um salto de praticamente US$ 20
bilhões ao longo do ano. Até a segunda semana de novembro, o saldo anual já
acumulava US$ 26,4 bilhões. O bom desempenho da balança comercial evitou que o
déficit em conta corrente brasileiro ultrapassasse o limite considerado
delicado pelos analistas. No final de 2010, as projeções do déficit em conta
corrente para 2011 bateram em quase US$ 70 bilhões. Agora, elas já caíram para
US$ 55 bilhões, num recuo de US$ 15 bilhões. (Estado de S. Paulo – 20.11.2011)
Quinta, 17 de novembro de 2011
Artigo de Cristiano Romero: “A possível queda do PIB potencial”
Neste artigo do Valor
Econômico, o autor atenta para uma possível queda do Produto Interno Bruto
potencial, no qual se mede a capacidade do país crescer sem que este ultrapasse
a meta de inflação. Outro fator no qual o autor menciona é que alguns dados que
vinham sendo apresentados positivamente vão perdendo sua inclinação positiva ou
mesmo já estão em ritmo de queda. Como exemplo podemos citar a taxa de desemprego
e a de investimento interno, que ainda não são preocupantes mas já dão sinais
de limites de crescimento. Segundo Romero, o investimento não cresce no Brasil,
por causa de uma série de deficiências estruturais como o baixo estímulo à
geração de poupança privada, a poupança negativa do Estado, a elevada carga
tributária, as taxas de juros elevadas e um mercado de capitais incipiente. Para
ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
17.11.2011)