As compensações financeiras
pagas a municípios, Estados e União pelas empresas de geração de energia
hidrelétrica totalizaram R$ 2 bilhões em 2011, segundo levantamento da Aneel.
Deste total, R$ 1,635 bilhão são da CFURH e R$ 370 milhões dos royalties
repassados pela usina binacional de Itaipu (PR). Somente em dezembro, o valor
das compensações foi de R$ 172,7 milhões, sendo R$ 139,1 milhões a título de
CFURH e R$ 33,5 milhões pela transferência de royalties. A Aneel é responsável
por fazer o recolhimento e distribui os valores pagos. A verba é repassada por
92 empresas do setor, responsáveis por 174 usinas hidrelétricas e 184 reservatórios
No caso da CFURH, 686 municípios de 21 Estados, o Distrito Federal e a União
são beneficiados. Já os recursos de royalties são divididos entre 342
municípios de cinco Estados, Distrito Federal e União. (Valor Online –
05.01.2012)
Sexta, 6 de janeiro de 2012
Hidrelétricas pagaram R$ 2 bilhões em compensação financeira em 2011
Novo modelo de descentralização está em vigor
Os convênios de cooperação
são os instrumentos por meio dos quais a Aneel descentraliza parte de suas
atividades, e tem como objetivo agilizar e aproximar as ações junto aos
consumidores de energia elétrica, agentes setoriais e demais segmentos da
sociedade, com respeito às peculiaridades locais e regionais. Com a nova
resolução, o foco do processo passou a ser o produto, a qualidade do resultado
apresentado. A nova metodologia de descentralização estimula a eficiência e
pretende garantir parcerias duradouras, uma vez que o convênio tem vigência por prazo indeterminado. A Aneel
possui convênios de cooperação com 12 agências reguladoras estaduais. (Aneel –
05.01.2012)
Consumidor vai pagar R$ 19 bilhões em ‘subsídio’ ao setor elétrico este ano
O brasileiro deve pagar este
ano R$ 19 bilhões na conta de luz só para bancar o sistema elétrico brasileiro
- R$ 1,4 bi a mais que em 2011. Com esse dinheiro, seria possível construir
duas novas hidrelétricas nos moldes de Santo Antônio (3.150 MW) e Teles Pires
(1.820 MW). Mas, ao contrário disso, uma parte dos recursos vai ajudar o
governo a cumprir a meta de superávit primário. Outra será usada para subsidiar
térmicas do Norte do Brasil, fontes alternativas e funcionamento da agência
reguladora, entre outros custos. (Estado de S. Paulo - 05.01.2012)