O governo vai abrir o setor
elétrico para a chamada "microgeração" de energia, uma decisão que
vai mexer com as regras de fornecimento e distribuição do país. Na próxima
semana, técnicos da agência farão uma apresentação final da proposta para a
diretoria da ANEEL. Já em fevereiro, as regras da microgeração devem passar por
reunião deliberativa da agência, para então serem publicadas no DOU. A microgeração
se baseia na instalação de painéis solares em residências para geração
complementar de energia elétrica. A mudança permite que o cidadão continue a
consumir a energia fornecida pela distribuidora, mas o medidor de sua casa
também passa a contabilizar a potência gerada pelos seus painéis solares.
Dentro do MME, a microgeração é vista como aposta decisiva para que a energia
solar finalmente decole no país. (Valor Econômico – 27.01.2012)
Sexta, 27 de janeiro de 2012
Regras vão permitir que casas tenham microusinas
GESEL: energia solar terá o mesmo destino das eólicas
A médio e longo prazo
acredita-se que a energia solar terá o mesmo destino das eólicas. "A
dificuldade da energia solar é que o Brasil vive o paradoxo da abundância
energética", comenta Nivalde José de Castro, coordenador do GESEL-UFRJ.
"Mas acredito que essa fonte pode chegar a uma situação semelhante a das
eólicas num futuro próximo." (Valor Econômico – 27.01.2012)
Novas concessões podem reduzir tarifa
Uma redução da ordem de 20%
na tarifa média paga pelo consumidor final diminuiria em R$ 10 bilhões por ano o
custo da conta de luz, segundo projeções da Abrace. A estimativa é sobre o
valor de R$ 250 por MWh pago em média pelos consumidores brasileiros. Se o
preço caísse para R$ 200 por MWh traria um redução de custo na geração de R$ 7
bilhões por ano na área de geração e mais R$ 3 bilhões na de transmissão.
(Brasil Econômico – 27.01.2012)