Neste artigo publicado no
Valor Econômico, David Kupfer, pesquisador do GIC-IE/UFRJ e assessor do BNDES, argumenta
que a taxa de crescimento de 2,7% do PIB em 2011, embora muito abaixo das
previsões vigentes ao final de 2010, foi satisfatória para um ano que
revelou-se bastante conturbado. Entretanto, para Kupfer, a economia brasileira
deve ter sua política macroeconômica reformulada para que o país possa enfim
começar a se beneficiar de juros consistentemente menores e de taxas de câmbio
senão competitivas, pelo menos não tão nocivas à atividade industrial. Além
disso, “Políticas competentes de desenvolvimento industrial que defendam a
produção nacional (...) e assegurem o crescente conteúdo tecnológico dessa
produção (...) são imprescindíveis.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
12.03.2012)
Segunda, 12 de março de 2012
Artigo de David Kupfer (UFRJ): “O PIB de 2011 e depois”
Artigo de Pedro Luiz Passos (Iedi): “As causas da crise industrial brasileira”
Pedro Luiz Passos, presidente
do Iedi, critica a perda de competitividade da indústria brasileira: o Brasil
se tornou caro demais. A tributação, segundo o autor, tornou-se muito alta,
assim como os custos da energia, da logística, dos encargos trabalhistas e do
investimento. Nos últimos anos, os salários vêm se tornando outro fator de
pressão. Há evidências de que a economia brasileira vem acumulando um atraso
significativo em sua produtividade. Portanto, diante de custos crescentes, a
indústria precisa de uma mais rápida evolução da produtividade. Os altos custos
e os baixos padrões de produtividade só poderiam ser compensados em curto prazo
pela taxa de câmbio. Não tem sido esse o caso, pelo contrário, já que a
valorização do real aumenta adicionalmente os custos em dólar de se produzir no
País. A combinação das três facetas - relativas a custos, produtividade e
câmbio - associadas ao quadro internacional vigente está na base da virtual
estagnação da indústria manufatureira do País no ano passado e neste início de
2012. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
12.03.2012)