Uma decisão do Tribunal de
Antofagasta, no Chile, reverteu a classificação ambiental que havia sido dada
para o projeto da termelétrica Central Castilla, da MPX Energia. O
empreendimento, que deve ter 2,2GW de potência e está orçado em US$4,4 bilhões,
havia recebido licença ambiental no. Na nota, a MPX "reitera que o projeto
cumpre plenamente todas as normativas ambientais vigentes" e garante que
"irá recorrer da decisão ao Supremo Tribunal do Chile no intuito de
demostrar, através dos argumentos legais e ambientais apropriados, que a
aprovação da CEA para a licença ambiental de Castilla cumpre todos os
requisitos constitucionais". A empresa também diz que o projeto foi o
primeiro a ser aprovado dentro dos novos padrões de emissões estabelecidos pelo
governo chileno, "equivalentes às mais exigentes regras e restrições
europeias". (Jornal da Energia – 09.03.2012)
Segunda, 12 de março de 2012
Justiça volta atrás sobre autorização a termelétrica da MPX no Chile
Peru: investimentos em geração elétrica superarão os US$ 5 bilhões
Frente ao possível
desabastecimento de energia elétrica que poderá experimentar o país, o
Ministério de Energia e Minas anunciou que os investimentos em geração de
eletricidade superarão os US$5 bilhões até o ano de 2016 e sua execução
permitirá gerar 4.3 GW aproximadamente, atendendo desta forma a demanda de
eletricidade de acordo ao crescimento econômico do Peru. Faz alguns meses que
as empresas mineradoras advertiram o risco do país ficar sem energia devido a
falta de planejamento em longo prazo no sistema elétrico do país. A demanda de energia elétrica do setor
industrial representa 55% do consumo total e se prevê um crescimento de 10%
anual. Segundo a Direção Geral de Eletricidade (DGE) do MEM, do total da
energia planejada, 1.4 Gw serão provenientes de centrais hidroelétricas novas,
1.37 Gw em centrais térmicas a gás natural de ciclo combinado, 0.8 Gw de
reserva fria e 0.6 Gw em energias renováveis. (
Falta de energia preocupa economia japonesa um ano após tripla tragédia
Um ano após a pior tragédia
natural da história do Japão, a busca por novas fontes de energia é a principal
tarefa de casa para autoridades e pesquisadores japoneses. O Japão vem sofrendo
pressão da população e também de outros países para abandonar a energia
nuclear, responsável até então pela produção de cerca de um terço do que o país
consumia. O governo tinha planos de aumentar a utilização desta fonte de
energia em até 50%. Mas, atualmente, apenas dois dos 54 reatores existentes no
arquipélago estão funcionando. Até o verão, todos os 54 reatores deverão ser
desligados. Isto fez com que o déficit da balança comercial batesse um recorde
no mês de janeiro passado. As importações excederam as exportações em cerca de
19 bilhões de dólares por conta do grande aumento das importações de
combustível. (Estado de S. Paulo - 11.03.2012)