O Peru necessita de energia
para atender seu futuro crescimento. Uma possível solução repousa no Acordo
Energético Peru-Brasil com o qual se pretende construir centrais hidroelétricas
na Amazônia peruana. No entanto, diversas organizações ambientais mostram sua
preocupação por seu impacto ambiental e social. O acordo promove construir
hidroelétricas e linhas de transmissão com empresas brasileiras para prover de
eletricidade o mercado interno, e o excedente para o Brasil. O convênio teria 50 anos de vigência e as
concessões 30 anos, com cinco adicionais. São 15 os projetos de hidroelétricas
com potencial de exportação ao Brasil. Contudo, cinco foram priorizadas pelas
empresas brasileiras: Inambari (Madre de Dios), Paquitzapango (Junín), Tambo 40
(Junín), Tambo 60 (Junín) e Mainiqui 1 (Cusco), que em conjunto têm um custo
estimado de US$ 12 bilhões. (
Segunda, 19 de março de 2012
Peru: Acordo energético com Brasil gera opiniões divergentes
Bolívia: Sucre receberá gás natural para empreendimentos
Nas próximas duas semanas a
estatal petroleira fornecerá gás natural ao parque industrial de Lajastambo
para impulsionar novas atividades produtivas na cidade de Sucre, informou o
gerente nacional de Redes de Gás e Dutos da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos
(YPFB), Óscar López. “A obra está concluída e vamos entregar daqui a duas
semanas. Foram construídos 14 Km de dutos para levar gás ao parque industrial”,
afirmou López. O empreendimento demandou um investimento de Bs 9,7 milhões. (El
Diário – Bolívia – 19.03.2012)
AIEA vê aumento no uso de energia nuclear apesar de Fukushima
O uso mundial de energia
nuclear poderá aumentar em até 100 por cento nas próximas duas décadas em meio
ao crescimento na Ásia, apesar de as inovações para novos reatores terem
diminuído no ano passado após o desastre de Fukushima, apontou um relatório da
ONU. O relatório da AIEA, que ainda não foi divulgado mas foi visto pela
Reuters, informa que uma expansão da capacidade um pouco mais lenta do que o
anteriormente previsto é provável depois do pior acidente nuclear do mundo em
um quarto de século. Mas, segundo o documento, "o crescimento
significativo no uso da energia nuclear em todo o mundo ainda está previsto --
entre 35 e 100 por cento até 2030 -- embora as projeções da agência para 2030
sejam de 7 a 8 por cento menores do que as projeções feitas em 2010."
(Estado de S. Paulo - 16.03.2012)