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Os funcionários da Celpa começaram nesta quarta-feira (21/3), paralisação de 72 horas. O motivo da paralisação é o não pagamento por parte da empresa da 38º e 39ª parcelas do PCSS que venceram nos últimos dias 20 de fevereiro e 20 de março, respectivamente. De acordo com Ronaldo Romeiro, presidente do Sindicato dos Urbanitários do Pará, estava planejada, ainda nesta quarta-feira, 21, uma audiência com a juíza Maria Filomena Buarque, da 13ª Vara Cível de Belém, onde está sendo julgado o processo de recuperação judicial da Celpa. Romeiro promete novas assembléias com os funcionários da distribuidora na próxima semana, além da presença do sindicato nas audiências públicas no Senado Federal, no próximo dia 28, e na Câmara Municipal de Belém, no dia 29. "A partir dessa paralisação vamos avaliar em assembléias todos os dias o que vamos fazer". (Agência CanalEnergia – 21.03.2012)

O Grupo Energisa comunicou ao mercado nesta quarta-feira (21/3) um crescimento de 6,5% em fevereiro na energia total distribuída, em comparação com o mesmo período em 2011. A holding atribui o desempenho às vendas de energia no mercado cativo, que apresentaram crescimento de 6,6% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Além disso, as vendas no mercado livre pelas subsidiárias Energisa Comercializadora, Energisa Rio Grande e PCH Cristina, no total de 64 GWh, representaram aumento de 21%. Em comparação com fevereiro de 2011, a Energisa teve sua receita operacional bruta consolidada 15,2% maior. O valor ainda representa um aumento de R$ 10,7 mi ante o registrado em janeiro de 2012. Já a energia total distribuída no bimestre somou 1.695,4 GWh, com avanço de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado. E a receita operacional bruta consolidada totalizou R$ 616,9 mi, o que representa um acréscimo de 11,8% em relação ao mesmo bimestre de 2011. (Jornal da Energia – 21.03.2012)

A Eletrobras Eletrosul comemorou nesta quarta-feira (21/3) a entrada em operação da hidrelétrica Passo São João, no Rio Grande do Sul. Houve evento para celebrar a usina, que marca o retorno da empresa à geração hídrica após a privatização de seus ativos na área, nos anos 90. A festa, porém, deixa de lado o atraso do empreendimento. Licitada em 2005, a usina deveria, pelo contrato de concessão, iniciar a operação de suas máquinas entre o final de 2009 e o começo de 2010. Em recurso junto à Aneel, a empresa alegou demora no licenciamento ambiental e na aprovação do projeto básico pelo próprio órgão regulador. Ao ser questionado sobre o assunto pelo Jornal da Energia, o diretor de Engenharia da estatal, Ronaldo Custódio, admitiu que "está muito difícil" construir hidrelétricas no Brasil. Ainda assim. o diretor pensa que o País terá um aprendizado e que a situação deve melhorar com o tempo." (Jornal da Energia – 21.03.2012)