Energias Renováveis

Com a rápida expansão da energia gerada a partir dos ventos no País, a Abeeólica passa por mudanças para se adequar ao novo cenário. Nesse sentido, a entidade acaba de reorganizar sua estrutura, com a configuração de um novo conselho administrativo, presidido por Otávio Silveira, diretor presidente da Galvão Energia. O objetivo é reforçar o trabalho de definição de políticas, planos e metas no sentido de solucionar os gargalos que começam a aparecer no caminho do setor para que a fonte encontre seu espaço na matriz brasileira. A entidade ainda conta com um comando formado pela presidente-executiva, Elbia Melo; e uma diretoria-executiva, nas mãos de Pedro Perrelli. O conselho presidido por Silveira será apoiado por oito oito vice-presidentes - Lauro Fiúza Junior, Ricardo Simões, Rosana Santos, Laura Porto, Renato Amaral, Eduardo Lopes, Pedro Cavalcanti e Paulo Celso. Haverá também dezesseis conselheiros sem designação específica. (Jornal da Energia – 26.04.2012)

Em artigo para o Estado de São Paulo, o jornalista Washington Novaes analisa o setor da energia eólica no Brasil em comparação com o mundo. Novaes lembra das declarações da presidente Dilma Rousseff, defendendo as hidrelétricas e criticando a incapacidade de se estocar energia eólica. Mas o jornalista denota que o crescimento da energia eólica no mundo todo ocorre apesar dos cenários de crise na Europa, e que o potencial energético desse tipo de fonte no Brasil está sendo explorado apesar de ter sido posto em plano secundário. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2012)

Para conquistar mais investimentos do setor de energia solar, o Ceará lançou o Fundo de Incentivo a Energia Solar, que cobriria o custo adicional da geração solar em relação a outras fontes. O mecanismo, porém, não chegou a iniciar desembolsos e agora está em processo de reformulação. Procurada pelo Jornal da Energia, a Agência de Desenvolvimento do Ceará, responsável pelo projeto, disse que "a equipe está trabalhando para fazer uma série de modificações que possam alavancar o setor”. O fundo contava com R$10 mi liberados pelo governo. A ideia era realimentar os recursos com verba do Fundo de Desenvolvimento Industral do Estado. O dinheiro do Fies, inclusive, já estava no alvo da MPX, empresa de energia da holding EBX, do empresário Eike Batista. A companhia, que construiu a usina de Tauá, hoje em processo de expansão para 2MW, pretendia usar esses recursos para financiar um novo aumento de capacidade. O projeto pediu licença ambiental para chegar a até 50MW.  (Jornal da Energia – 26.04.2012)