Estatizações de empresas de
energia, como as da Argentina e da Bolívia, são anunciadas "com muito
alarde", mas acabam sendo ineficientes. A análise é do responsável da
Agência Internacional de Energia (IEA) para a América Latina e o Caribe, Joerg
Husar, segundo afirmou à Folha. "Muitas vezes, [as estatizadas] sofrem
pressão para aumentar as contratações, levando à gestão ineficiente de
recursos. Um setor de energia bem regulado pode funcionar muito bem sem uma
companhia nacional de petróleo." Segundo Husar, os países que fizeram as
expropriações devem amargar uma redução dos investimentos estrangeiros durante
os próximos anos. "No caso da Argentina, reduz a atratividade e
provavelmente irá dificultar o desenvolvimento das significativas reservas de
gás do país." (Folha de São Paulo – 10.05.2012)
Quinta, 10 de maio de 2012
IEA: estatização é 'ineficiente'
Bolívia: Governo reconhece que Jindal segue interessada em El Mutún
O Governo não rescindiu o
contrato com a Jindal Steel Bolivia (JSB) e espera que os executivos dessa
empresa, possam renovar a segunda fatura de garantias de 18 milhões de dólares
em duas semanas para continuar com o desenvolvimento do projeto siderúrgico
Chile: aprovam segundo projeto hidroelétrico em Aysén
O segundo maior projeto
elétrico em Aysén foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Avaliação
Ambiental dessa Región. Trata-se da central hidroelétrica Cuervo, da empresa
Energía Austral, controlada pela australiana Origin Energy (51%) e a suíça
Xstrata (49%), e que injetará ao Sistema Interconectado Central (SIC) 640 MW,
demandando um investimento de US$ 733 mihões. A aprovação de Cuervo é o
primeiro passo da Energía Austral no desenvolvimento de seu complexo de 1.000
MW. A firma também planeja construir duas unidades, Blanco (375 MW) e Cóndor
(54 MW) e uma linha de transmissão de 800 km, que se estenderá desde a
localidade de Mañihuales até a cidade de Valdivia. Os quatro projetos
demandarão um investimento de US$ 3,6 bilhões. (Economía y Negócios – Chile –
09.05.2012)