O governo quer reduzir o
preço da energia ao consumidor alterando regras para reajustes no setor. Para
isso, estuda acabar com as correções anuais de preços. Atualmente, os ajustes
têm como base a inflação do período. Uma alternativa seria reajustar em um
prazo maior, de cinco anos. Fontes do governo dizem que essa é uma maneira de
desindexar a economia. Por outro lado, técnicos da área econômica ponderam que
a fórmula não descarta pressões inflacionárias. Mais da metade dos contratos de
concessão da área de distribuição expira em 2015. A mudança no cálculo
ocorreria a cada renovação contratual, sem necessidade de norma nova no
Congresso. O Executivo enviará um projeto de lei permitindo a renovação dos
contratos que começam a vencer em 2015. (Folha de São Paulo – 15.05.2012)
Terça, 15 de maio de 2012
Governo estuda reajuste da luz a cada 5 anos
Aeroportos e energia ganham peso no desembolso do BNDES
Impulsionados por projetos do
PAC e pela iniciativa privada, os desembolsos do BNDES para energia e logística
devem crescer 30% em 2013, acima do aumento projetado para 2012, de 25%, quando
totalizarão R$ 23,3 bilhões. A trajetória de empréstimos do banco para essas
duas áreas deve seguir ascendente nos próximos anos, nas palavras do
superintendente da área de infraestrutura da instituição, Nelson Fontes Siffert
Filho. A infraestrutura, diz ele, passa por um novo ciclo de investimento com
aportes em setores que, no passado, não recebiam tanta atenção como agora. Nas
áreas de energia e logística, normalmente o aporte do BNDES responde por 60% do
projeto, salientou o Siffert Filho. Isso significa que os empréstimos do banco
para 2012 em energia e logística movimentarão projetos em torno de R$ 38
bilhões. Para 2014, o banco ainda não tem previsão para crescimento, mas o
superintendente estima continuidade de elevação, mesmo com esta base de
comparação já elevada. (Valor Econômico – 15.05.2012)
Transmissoras vão recolher R$ 66,5 milhões para CCC e CDE
A Aneel fixou as cotas de custeio
do Proinfa referentes ao mês de julho deste ano. As cotas totalizam R$
18.176.656,32 e são relativas às concessionárias de transmissão, segundo
despacho de nº 1.613 publicado no dia 11 de maio no DOU. Já as cotas da CCC e
da CDE somam R$ 66.560.955,17. O documento estabelece que as cotas de julho
referentes ao Proinfa devem ser recolhidas à Eletrobras até 10 de junho. O
maior montante a ser recolhido é o da Eletronorte, que deverá repassar R$
7.517.549,04. A Chesf ficará responsável por R$ 3.525.113,78 e a Cemig,
recolherá R$ 2.202.110,83. Já Furnas, recolherá R$ 1.416.646,06 e a Cteep, R$
1.969.426,14.Como contempla o despacho de nº 1.614, o recolhimento da CDE e da
CCC foi estabelecido pela Aneel para recolhimento até 30 de maio. A Eletronorte
também é a que irá recolher o maior montante, com total de R$ 22.453.114,15,
sendo R$ 19.355.932,39 para CCC e R$ 3.097.181,76 para CDE. A Chesf irá
contribuir com um total de R$ 10.534.463,75, sendo R$ 9.116.999,25 para CCC e
R$ 1.417.464,50 para CDE. (Agência CanalEnergia – 14.05.2012)