A presidente Dilma Rousseff
defendeu, dia 15 de maio, a realização de mudanças pontuais no sistema
tributário no lugar de o governo tentar aprovar no Congresso uma reforma
tributária ampla. Segundo a presidente o governo federal, durante a gestão
Lula, tentou, sem sucesso, realizar a reforma. Ela lembrou ainda que já foi
muito difícil, por exemplo, conseguir aprovar a redução de incentivos sobre o
ICMS a importados devido a resistências de alguns Estados. “Resolvemos atuar de
forma específica em algumas áreas”, afirmou Dilma. A presidente afirmou que o
Brasil também precisa deixar de tributar insumos essenciais para o
desenvolvimento brasileiro. “Não conheço país que tributa energia elétrica. Nós
tributamos”, disse a presidente, que chamou o sistema tributário de
“inadequado” e “distorcido”. (Valor Online – 15.05.2012)
Quarta, 16 de maio de 2012
Dilma descarta reforma tributária ampla
Governo deve reduzir taxação da conta de energia elétrica
O governo vai mexer nos
impostos e encargos que aplica sobre a conta de energia elétrica. O recado foi
dado ontem pela presidente Dilma Rousseff. São grandes as chances de que a
União reduza os encargos cobrados sobre a conta de luz para viabilizar
políticas públicas. A possibilidade é aguardada há anos pela indústria. Segundo
dados da Abrace, cerca de 10% da conta de energia está atrelada a encargos que
financiam projetos sociais do governo. Só em 2011 foram arrecadados R$ 18,46
bilhões com a cobrança de taxas como a CCC, que subsidia a geração térmica na
região Norte, e cujo custo anual para este ano foi estabelecido em R$ 3,2
bilhões. A União poderá mexer ainda na redução do PIS/Cofins, que hoje toma 9%
da conta. Em outros setores, como o de tecnologia da informação, essa cobrança
já foi zerada. A União deve procurar Estados para que haja uma redução do ICMS.
(Valor Econômico – 16.05.2012)
Brasil cortará impostos sobre energia para estimular economia
A presidente Dilma Rousseff
planeja reduzir e simplificar os impostos pagos pelos produtores e
distribuidores de eletricidade, disseram dois importantes funcionários de seu
governo à Reuters, como parte de uma estratégia para reduzir os elevados custos
dos negócios no Brasil e estimular a economia