A petrolífera espanhola
Repsol afirmou hoje que entrou com um processo contra o governo argentino em
uma corte de Nova York, referente à nacionalização de sua controlada YPF
naquele país. Na ação, a empresa alega que a Argentina não obedeceu à lei, pois
não ofereceu a compra de todas as ações de classe D em posse de investidores.
Como tomou o controle da companhia, o governo deveria ter estendido a oferta a
todos. A Repsol está representando, neste processo, “todos os acionistas da YPF
enquanto classe organizada”, de acordo com a própria. Na ação, a petrolífera
pede compensação financeira pelos danos causados pela estatização. Acompanhando
o processo judicial, está o acionamento de um acordo de proteção de
investimentos contra a decisão argentina. A espanhola informou nesta semana que
está iniciando este movimento, que pode levar o governo a uma arbitragem
mediada pelo Banco Mundial caso um entendimento não seja alcançado em seis
meses. (Valor Online – 16.05.2012)
Quinta, 17 de maio de 2012
Repsol entra com processo contra a Argentina
Espanha pode barrar metade da exportação argentina de biodiesel
O agronegócio argentino deve
começar a pagar na próxima semana o preço da expropriação da petroleira YPF. A
Espanha ameaça parar de importar biodiesel. No dia 21 vence o prazo de 30 dias
dado pelo governo do premiê espanhol, Mariano Rajoy, para que produtores da
Espanha e do resto da União Europeia se inscrevam para fornecer ao menos 2
milhões de toneladas de biodiesel ao país anualmente, até 2014. Caso a
capacidade produtiva dos interessados atinja essa meta, dentro de seis meses
deverão estar extintas as exportações de biodiesel da Argentina para a Espanha,
que renderam US$ 1,1 bilhão no ano passado. O total representa 51,6% de toda a
receita argentina com a venda do produto, uma estrela em ascensão na balança
comercial do país, tendo as exportações passado de US$ 1,2 bilhão para US$ 2,1
bilhões entre 2010 e 2011. (Valor Econômico – 17.05.2012)
Chile: governo introduzirá “multicarrier elétrico” em 2013 para aumentar eficiência do setor
Um dos anúncios realizados
pelo Presidente Sebastián Piñera é o da possível criação de um “multicarrier
elétrico” para dar maior competência ao sistema de compra e venda de energia
elétrica. Concluiu-se a idéia de introduzir a figura do "comerciante"
na cadeia do sistema, o qual se encarregará de comprar eletricidade dos
geradores para logo a oferecer aos consumidores. Este novo modelo entraria em
vigência a partir de 2013 e, em uma primeira instancia somente se aplicará para
a compra e venda de energia entre centrais menores de 100 MW e clientes livres
que tenham um consumo que entre os 0,5 MW e os 2 MW. (Ecnomia y Negócios – Chile – 17.05.2012)