No marco da iniciativa de
integração elétrica regional que é impulsionada pelos presidentes da Bolívia,
Chile, Colômbia, Equador e Peru, o BID está executando uma linha de cooperação
técnica de US$1,5 milhões para fortalecer este processo e espera concluir esses
estudos antes de setembro de 2013. Dois são os temas chave: a harmonização dos
marcos regulatório e a avaliação da infra-estrutura necessária. Carlos
Echavarría, especialista regional sênior de Energia do BID, detalha que se
realizará um estudo para contribuir com a superação das barreiras que hoje se
identificam na harmonização regulatória para favorecer o intercâmbio de
eletricidade. Paralelamente, a instituição está mobilizando uma cooperação
técnica para apoiar os estudos de planejamento da infra-estrutura; os sistemas
de transmissão que incluem as torres, os cabos e as subestações. (Economía y
Negócios – Chile – 28.05.2012)
Segunda, 28 de maio de 2012
Chile: BID avança em analise para interconexão elétrica regional
Argentina: energia elétrica que vem do Paraguai custará 30% mais
O Governo do Paraguai
anunciou um aumento de 30% a partir de junho no preço da eletricidade que é
vendida para a Argentina e que procede da represa hidroelétrica de Acaray.
“Isso significa que de 135 dólares por MWh fora da ponta e 165 dólares o MWh na
ponta que cobramos até hoje serão reajustados para 180 e 210 dólares”,
respectivamente, afirmou a vice-ministra paraguaia de Minas e Energia, Mercedes
Canese Canese. A energia elétrica é o principal produto de exportação do
Paraguai. Canese considerou “solidário” o novo preço haja vista que a Argentina
fornece eletricidade para o Uruguai, “um país que está em emergência
(energética) a mais de 450 dólares o MWh ”.
(El Inversor – Argentina – 28.05.2012)
Proposta de barragem ameaça índios do Peru
A proposta da barragem
hidrelétrica de Pakitzapango, de 2.200 megawatts, que inundaria grande parte do
vale do rio Ene no Peru é um empreendimento que esta gerando grande polêmica. O
projeto faz parte da proposta de construção de até cinco represas, que gerariam
mais de 6.500 megawatts para serem exportados para o Brasil. As represas
deslocariam milhares de pessoas nesse processo. Por enquanto, o projeto está
parado no Congresso peruano. O presidente Ollanta Humala não assumiu uma
posição clara sobre a proposta das represas, mas isso provavelmente mudará
quando a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, visitar o Peru, o que deverá
acontecer em breve. (Folha de São Paulo
– 28.05.2012)