Nesse editorial do Estado de
São Paulo é feita uma analise sobre a demanda por bens duráveis e a condição da
recém formada classe C. O Brasil está produzindo carros de passeio que não
consegue vender, o que poderia ser interpretado como um sinal de queda do poder
aquisitivo da população. No entanto, não é a demanda que está caindo, mas o seu
perfil é que está mudando. A classe C, favorecida nos governos Lula devido a políticas
de aumento do credito e alongamento dos prazos, está se endividando cada vez
mais principalmente por conta do programa habitacional do governo Dilma.
Estamos num ponto de saturação do consumo por bens duráveis por necessidade de
reduzir o endividamento e os prazos das dívidas. As facilidades para comprar
aparelhos domésticos, carros e até computadores criaram um quadro de saturação
nesses mercados, para consumidores de renda mais modesta. No momento em que se
reduzem os prazos dos endividamentos, essas pessoas vão ter de comprar, com
prazo menor, bens de menor valor. Essas hipóteses formuladas, se confirmadas,
irão impactar a demanda de energia elétrica, possivelmente diminuindo, ainda
que de forma marginal, a elasticidade renda da demanda de energia elétrica. Para
ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ -
15.05.2012)
Terça, 15 de maio de 2012
Editorial do Estado de S. Paulo: "Os novos consumidores mudam perfil da demanda"
Quarta, 9 de maio de 2012
Entrevista com Nilson Teixeira: “Consumo e investimento freiam expansão”
Em entrevista para o Valor
Econômico, Nilson Teixeira, economista-chefe do Credit Suisse, afirma que o
consumo das famílias e o investimento mais fracos têm freado a atividade
econômica nos primeiros meses do ano. Para o economista, não haverá uma
recuperação expressiva da economia no segundo trimestre devido ao resultado de
indicadores que sugerem uma indústria fraca também