O Brasil tem agora 13 Estados
aptos a explorar em residências essa fonte alternativa. Embora o custo de
produção continue alto, as elevadas tarifas pagas pelo consumidor de algumas
regiões compensam a instalação de um microparque gerador de energia nas
residências. A energia solar custa cerca de R$ 500 o MWh no Brasil, valor quase
quatro vezes superior à média dos leilões de energia entre 2004 e 2011, de R$
122 o MWh. O valor efetivamente pago pelo consumidor residencial, no entanto,
está próximo do da solar, por causa dos custos de transmissão, distribuição e
impostos, que não incidem sobre essa fonte. O preço cobrado hoje nas contas de
luz é fator mais importante quando se analisa a competitividade da energia
solar em relação às fontes tradicionais, diz Rafael Kelman, sócio da PSR
Consultoria. A PSR desenvolveu o estudo
que mostra em que áreas de 13 Estados vale a pena investir na geração de
energia solar. (Folha de São Paulo – 02.06.2012)
Segunda, 4 de junho de 2012
Brasil tem 13 Estados propícios a investimentos na energia solar
Instalar gerador solar custa até R$ 21 mil
Hoje, no Brasil, o custo de
instalação de um gerador solar é de aproximadamente R$ 7.000 por kW de
capacidade. Como uma instalação típica de uma residência precisa de 2 kW a 3 kW
de capacidade, o capital inicial necessário varia de R$ 14 mil a R$ 21 mil,
segundo Rafael Kelman, sócio da PSR Consultoria. Ao fazer as contas para
analisar se o custo vale a pena, o usuário precisa amortizar o valor do
investimento inicial em 25 anos - tempo de vida útil médio dos painéis
fotovoltaicos. (Folha de São Paulo – 02.06.2012)
Ganho de competitividade da energia solar no Brasil e estímulo aos autoprodutores
O ganho de competitividade da
energia solar no Brasil ocorre no momento em que a Aneel estimula a geração de
eletricidade em casas e empresas, chamados autoprodutores. Uma das iniciativas
foi a resolução 482, que criou regras para a construção de pequenos parques
geradores, com até 1 MW de potência instalada, e para a troca da energia com a
distribuidora local. Se a geração da energia for superior ao consumo daquela
unidade, o excedente será injetado no sistema da distribuidora, que
transformará esse volume extra em créditos a serem abatidos nas contas de luz
dos meses seguintes. A resolução também torna mais barata a instalação, pois
não será mais preciso comprar uma bateria, que, na prática, será a rede.
Segundo Romeu Rufino, diretor da Aneel, a estratégia ainda beneficia o sistema,
pois aumenta o número de geradores, ainda que eles tenham capacidade limitada.
Além disso, aproximar o ponto de geração do consumo diminui perdas técnicas.
(Folha de São Paulo – 02.06.2012)