O diretor financeiro e de
relações com investidores da Eletrobras, Armando Casado, afirmou que a
companhia reduziu a relação dos custos sobre a receita operacional líquida, no
primeiro trimestre de 2012, o que resultou na melhora do desempenho operacional
da empresa. Ele destacou que a participação dos custos com pessoal, material e
serviços (PMS) na ROL caiu de 24%, no primeiro trimestre de 2011, para 22,1%,
em igual período deste ano. Segundo Casado, a redução dos custos está sendo
discutida em todas as reuniões do Conselho Superior da Eletrobras. No primeiro
trimestre de 2012, a receita operacional líquida da Eletrobras foi de R$ 8,28
bi, com alta de 15,9% em relação a igual período de 2011. Na mesma comparação,
os custos com PMS avançaram 6,9%, totalizando R$ 1,83 bi. (Valor Online –
01.06.2012)
Segunda, 4 de junho de 2012
Eletrobras reduz custos em relação à receita operacional líquida
Eletrobras pagará R$ 3,3 bi em dividendos retidos no dia 30 de junho
O diretor financeiro e de
relações com investidores da Eletrobras, Armando Casado, disse que a companhia
pagará, em 30 de junho, mais uma parcela R$ 3,3 bi de dividendos retidos. O
pagamento dos dividendos retidos entre as décadas de 1970 e 1980 foi aprovado
pelo conselho de administração da Eletrobras em 2010. O valor, de R$ 10,32 bi,
será pago em quatro parcelas, duas delas já quitadas. Em teleconferência com
analistas sobre os resultados da companhia no primeiro trimestre deste ano,
Casado afirmou que a estimativa de rentabilidade para os projetos em andamento
da companhia é de pelo menos 8,5% ao ano. Armando Casado disse ainda que está
“tão ansioso quanto o mercado” sobre a definição das concessões de energia que
vencem entre 2015 e 2017. Segundo ele, não existe uma expectativa de quando o
governo vai decidir sobre o assunto. (Valor Online – 01.06.2012)
Standard & Poor’s reafirma ratings da Eletrobras
A S&P reafirmou os
ratings atribuídos à Eletrobras, incluindo seus ratings de crédito corporativo
de “BBB” em moeda estrangeira e “A-” em moeda local. A perspectiva de ambos os
ratings é estável e reflete à atribuída aos ratings de crédito soberano do
Brasil. A agência afirma que vê a companhia como uma entidade vinculada ao
governo e a probabilidade de receber suporte extraordinário governamental é
‘quase certa', já que o governo é gestor e controlador majoritário dos ativos.
De acordo com o relatório, o SACP da Eletrobras reflete seu perfil de risco de
negócios ‘satisfatório’ e seu perfil de risco financeiro ‘intermediário’. A
S&P considera que a elevação nos dividendos entre 2010 e 2013 e a
necessidade de suportar os amplos investimentos de suas subsidiárias levem a um
aumento da dívida. (Agência CanalEnergia
– 02.06.2012)