A Comissão de Minas e Energia
rejeitou, no dia 4 de junho, o projeto de lei 472/11, que condiciona a
concessão de crédito rural na modalidade de investimento à instalação de
sistemas de aquecimento ou de geração de energia solar. Segundo o relator,
deputado Eduardo Sciarra (PSD-PR), a obrigatoriedade acabaria por impor uma
elevação significativa nos gastos dos produtores rurais, em vez de
beneficiá-los. Pela proposta do deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), a condição
valeria para os créditos concedidos pelo Sistema Nacional de Crédito Rural nos
casos em que as operações financiadas previssem o uso de água aquecida ou de
energia elétrica solar. O governo ficaria autorizado a elevar a subvenção
prevista em 50% quando o crédito rural se destinasse ao financiamento dos
equipamentos de captação de energia da fonte. (Jornal da Energia – 05.06.2012)
Quarta, 6 de junho de 2012
Comissão rejeita obtenção de crédito junto ao uso de energia solar
EDP diz que mantém interesse em projeto eólico no Rio Grande do Sul
A EDP enviou nota ao Jornal
da Energia no dia 5 de junho em que diz que continua interessada na construção
do parque eólico Santa Vitória do Palmar I, previsto para o Rio Grande do Sul.
O empreendimento teve a autorização revogada pela Anee) em 22 de maio, a pedido
da própria empresa. No comunicado, a EDP afirma que o pleito pela revogação foi
feito "devido aos prazos impostos pelo regime de outorga anterior" e
salienta que a medida "não implica em renúncia", uma vez que "o
interesse pela eólica mantém-se". A companhia explica que "questões
técnicas" levariam a empresa a precisar "entrar com diversas
solicitações de adiamento do prazo, e, assim, podendo ser penalizada pelo
órgão". A EDP afirma que "manterá o seu desenvolvimento a par com
oportunidades que agreguem valor e contribuam para sua estratégia de
crescimento". Na ocasião, a reportagem havia procurado a empresa, que
apenas agora respondeu às solicitações. (Jornal da Energia – 05.06.2012)
Bahia recebe fábrica de torres eólicas
O governo da Bahia, que nos
últimos anos tem buscado formar uma cadeia local de fornecedores para o setor
eólico, acaba de fechar o projeto de investimento para instalação de uma
fábrica de torres no Estado. A Torrebras, empresa do grupo espanhol Windar,
ocupará um terreno de 140 mil metros quadrados em Camaçari, com capacidade de
produção de 220 torres ao ano. Para a construção da unidade, serão investidos
R$25 milhões. O empreendimento está na fase de terraplanagem e as obras devem
começar em 15 de junho. A previsão é de que em outubro a fábrica seja
inaugurada, começando a produzir as primeiras torres