A Chesf terá que pagar uma
multa de R$ 32,3 milhões por causa do apagão de energia ocorrido no dia 4 de
fevereiro de 2011 na Região Nordeste. O auto de infração foi emitido em dezembro
do ano passado, mas a Chesf entrou com recurso para reduzir a penalidade. A
decisão final da diretoria da Agência alterou o valor da multa aplicada pela
fiscalização de R$ 32,5 para R$ 32,3 milhões. A fiscalização da Aneel
identificou o não cumprimento do plano de modernização e atualização das
cadeias de proteção de linhas de transmissão da empresa, além de falhas da
concessionária nos procedimentos operativos. Na época, houve uma interrupção de
8.884 MW de carga no SIN e consequente blecaute em oito estados. (Agência
Brasil – 05.06.2012)
Quarta, 6 de junho de 2012
Chesf terá que pagar multa de R$ 32,3 milhões por apagão de 2011
Equatorial e GP analisam documentos da Celpa para eventual aquisição
A Celpa enviou comunicado ao
mercado em que revela que a Equatorial Energia e o FP Investments
"manifestaram interesse no exame de documentos da companhia, para
avaliação de eventual operação de aquisição de operação acionária". Na
carta enviada à CVM, porém, a concessionária destaca que "até este
momento, nenhuma proposta vinculante foi apresentada por parte dos referidos
investidores" e que também não foi fechado nenhum compromisso de
aquisição. A Equatorial Energia também enviou correspondência à CVM em que diz
que "acompanha constantemente os movimentos do mercado" e que
"não descartaria a possibilidade de analisar qualquer ativo de tal setor,
inclusive a Celpa". A Laep Investments, outra das interessadas no ativo,
se manifestou e disse que "realizou estudos iniciais dos documentos
públicos do processo judicial e do plano de recuperação apresentados pela
Celpa". A companhia aponta que não houve qualquer decisão, até o momento,
"sobre a formalização de eventuais parcerias com terceiros ou
prosseguimento no projeto". (Jornal da Energia – 05.06.2012)
Grupo Rede: risco de refinanciamento
No cenário turbulento no
mercado externo, o risco de refinanciamento é a maior preocupação dos
especialistas. As companhias com empréstimos que vencem no curto prazo, que
precisarão rolar seus vencimentos, devem ter dificuldades para captação.
"Quem tem liquidez, não vai emitir agora, porque não quer ter um desconto
nos títulos. Quem não tem, vai ter dificuldade em fazer emissões lá fora",
explica Milena, da S&P. É o caso, por exemplo, das empresas energia do
Grupo Rede. Com mais de R$ 2,5 bi em dívidas que vencem até março, a Celpa
entrou com pedido de recuperação judicial