Energias Renováveis

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, se reuniu com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para apresentar um estudo de viabilidade de implementação da energia solar no Brasil. Segundo ele, o trabalho deverá ser divulgado após a Rio+20. “Trata-se de uma análise para subsidiar a formulação de políticas”, explicou. O presidente da EPE afirmou que em algumas áreas do país o custo da energia solar já é competitivo, com a instalação de placas solares em residências. Ele reconheceu, no entanto, que o alcance territorial da iniciativa ainda é restrito. Ele ponderou, ainda, que o preço dos equipamentos necessários ainda é muito alto. Já a geração solar em usinas deve levar cerca de dez anos para ser viável no mercado, pois ainda não é competitiva, disse Tolmasquim. No estudo há propostas para incentivar o uso da tecnologia no país, como a desoneração de equipamentos e melhoria do financiamento. Também serão apresentadas simulações de preços da energia solar, disse Tolmasquim. (Valor Online – 13.06.2012)

A Dobrevê Energia S.A. (Desa) concluiu na semana passada, no RN, a construção de Morro dos Ventos, seu primeiro parque eólico, cuja energia foi vendida no leilão de fontes renováveis realizado pelo governo em 2009. O investimento no complexo eólico Morro do Ventos, localizado em João Câmara, um município de baixa renda do Estado, foi de R$ 600 milhões e terá capacidade 145,2 MW. Apesar de o parque já ter sido concluído, o fornecimento da energia produzida por suas 91 torres ainda depende da construção de linhas de transmissão. Essas linhas, a cargo da Chesf, farão a interligação dos parques eólicos do Rio Grande do Norte à rede elétrica nacional, mas as obras estão atrasadas. Segundo Carlos Augusto Leite Brandão, presidente executivo da Desa, a empresa começará a receber pela energia vendida nos contratos, apesar dos atrasos nas linhas de transmissão. A Desa está construindo mais dois parques eólicos no Rio Grande do Norte, chamados de Eurus 1 e 3, que terão capacidade para gerar 60 MW. (Valor Econômico – 14.06.2012)