Empresas

Os serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica satisfazem a 78,2% dos consumidores residenciais, segundo pesquisa da Abradee. O presidente da entidade, Nelson Leite, disse que o resultado tem se mantido estável nos últimos três anos, o que é um bom sinal.  Do total de consumidores pesquisados, 35,3% responderam estar "muito satisfeitos" e 42,9% "satisfeitos". Entre os demais participantes da pesquisa, 14,9% se declararam "não satisfeitos" e 6,9% disseram estar "insatisfeitos" ou "muito insatisfeitos". Ao considerar a opinião dos clientes de diferentes regiões, a única área onde houve queda no índice entre os dois últimos anos foi o N/CO, que passou dos 68,2% em 2011 para 66% neste ano. Foi a única região que cresceu acima da margem de erro, que é de 1,8 ponto. O levantamento foi realizado pelo Instituto Innovare, a pedido da Abradee, em áreas abrangidas por 46 distribuidoras. A única unidade da Federação que ficou fora da pesquisa foi o Amapá. (Valor Online – 27.06.2012)

A proposta de compra da Celpa, apresentada pela Equatorial Energia, ainda precisará ser aprovada pela Aneel, pelos credores e acionistas minoritários da companhia: a BNDESPar, Eletrobras e o FI-FGTS, todos estatais. A expectativa é que esse processo ainda leve cerca de 30 dias. No entanto, é esperado que a proposta não enfrente grandes objeções. A venda da Celpa isoladamente, e não de todos os ativos do grupo Rede de uma só vez, já era uma ideia acalentada pelo próprio governo. Em seu comunicado enviado à CVM, a Equatorial deixou claro que espera o apoio dos credores da Celpa e que eles apresentem "um plano de recuperação judicial em termos e condições aceitáveis". A empresa disse ainda que não realizou uma auditoria na Celpa e que sua oferta de compra depende de uma "conclusão satisfatória" desse processo. Os valores oferecidos aos controladores do grupo Rede não foram revelados. A Equatorial tem um período de exclusividade para as negociações garantido pelos controladores da Celpa. (Valor Econômico e Estado de S. Paulo– 28.06.2012)

A Neoenergia está confiante em acabar com a disputa jurídica criada em cima do processo de licenciamento ambiental da UHE Baixo Iguaçu (PR). O projeto teve a concessão arrematada pela empresa em 2008, mas ainda não conseguiu sequer liberação para iniciar as obras. O diretor financeiro da Neoenergia Erik Breyer preferiu não fazer muitos comentários sobre o empreendimento, uma vez que ele ainda depende de "reações externas", mas assumiu que a expectativa em torno dele hoje é "muito positiva". Como participou de um certame A-5, a usina precisaria entrar em operação em janeiro de 2013. Mas, nos slides apresentados aos investidores, a Neoenergia coloca o início de geração para 2015. Como o licenciamento da planta foi parar na Justiça, a empresa espera obter um novo cronograma junto à Aneel, que costuma reconsiderar casos como esse. (Jornal da Energia – 27.06.2012)