O Plenário do Senado aprovou
o Projeto de Lei de Conversão 13/2012, que era decorrente da Medida Provisória
559/2012. O texto, que permite a compra de até 51% da distribuidora de energia
elétrica Celg-D pela Eletrobras, agora segue para sanção presidencial. A
votação da MP foi precedida de protestos da oposição, encabeçada pelo senador
Aécio Neves (PSDB-MG). O parlamentar disse ser favorável à transação entre
Eletrobras e a estatal goiana de energia, que encontra-se em dificuldades
financeiras e será socorrida pela empresa federal. O que causou as críticas e o
voto contrário do tucano, porém, foram as alterações feitas na matéria, que
incluíram diversos temas alheios à operação e ao setor elétrico. (Jornal da
Energia – 28.06.2012)
Sexta, 29 de junho de 2012
Senado aprova compra do controle da Celg pela Eletrobras
Tarifa da Celpa é condição para venda à Equatorial
A aprovação da nova tarifa da
distribuidora paraense de energia Celpa a ser definida no reajuste anual e
revisão tarifária é condição para que o processo de venda da companhia à
Equatorial Energia siga adiante, informou uma fonte próxima das negociações à
Reuters. "Uma das primeiras condicionantes é o ajuste de cerca de 11% na
tarifa", disse a fonte, acrescentando que a expectativa é que a combinação
da revisão tarifária com o reajuste anual da tarifa da Celpa possa ficar entre
10 e 12% na aprovação final. A Equatorial informou que apresentou proposta de
aquisição do controle da Celpa. As condições do negócio não foram divulgadas e
a Equatorial informou apenas que a compra está sujeita a condições precedentes,
entre elas a conclusão de "due diligence" e a aprovação pelos
credores de um plano de recuperação judicial "em termos e condições
aceitáveis para a Equatorial". A proposta da Aneel para a revisão
tarifária da Celpa é de um aumento de 6,7%, sendo que o número será combinado
ao percentual do reajuste tarifário para compor o índice final a ser sentido pelos
consumidores paraenses. (Estado de S. Paulo - 29.06.2012)
BNDES quer impedir compra da Rede Energia por J&F, diz Bloomberg
A J&F Participações S.A,
controladora da JBS, enfrenta a oposição do BNDES no plano para adquirir a
distribuidora Rede Energia, segundo fontes que estão a par da negociação. O
BNDES é contra a expansão da J&F da empresa em indústrias que não estão
relacionadas ao negócio principal da companhia, segundo uma dessas fontes, que
pediu para não ser identificada. Em um encontro fechado, representantes do
BNDES disseram ao acionista controlador da J&F que a compra deveria ser
evitada, segundo essa fonte. O BNDES é dono de 31% da unidade de alimentos da
J&F, a JBS, e tem o direito de impeder aquisições por via da subsidiária, graças
a um acordo acionário. A J&F está considerando a aquisição da Rede Energia,
mas ainda não ingressou em negociações formais, segundo Miguel Bueno, porta voz
da companhia. Ele nega que o BNDES esteja se opondo a qualquer tipo de
transação. A Rede Energia e o BNDES não quiseram comentar o assunto. (Valor
Online – 28.06.2012)