O estudo da Abinee
apresentado em Brasília sobre a matriz solar no Brasil aponta que, no final de
2011, havia cerca de 69GW solares instalados no mundo. No Brasil, seriam cerca
de 31,5MWp, sendo 30MWp em sistemas não conectados à rede. Em contribuição ao
PDE, a Abinee sugere que sejam contratados 2GW da fonte no País até 2020, como
meio de dar início ao desenvolvimento do setor.
O material apresentado pela associação que reúne a indústria foi
patrocinado por 44 empresas que fazem parte do Grupo Setorial Fotovoltaico. Clique
aqui para ler a íntegra. (Jornal da Energia – 27.06.2012)
Quinta, 28 de junho de 2012
Abinee sugere contratação de 2GW de energia solar até 2020 no Brasil
BNDES não tem consultas para novos projetos no segmento sucroalcooleiro
Os sintomas de aquecimento no
mercado de equipamentos para o segmento sucroalcooleiro ainda não se fizeram
sentir no BNDES. Não estão chegando novas consultas no balcão de atendimentos
do banco, indicativo da ausência de novos projetos demandando financiamentos, e
os desembolsos referentes a contratos antigos estão em escala decrescente,
sinalizando falta de renovação da carteira de contratos. Os técnicos do banco
comemoraram ao saber da percepção da Dedini mesmo com essa ausência de pedidos
de financiamentos à instituição. Segundo eles, o normal é que os fornecedores
sejam os primeiros a observar os rumos do mercado em conversas com os
empresários antes que aconteçam os pedidos de financiamentos. Quanto aos
desembolsos do BNDES referentes a contratos antigos, após crescerem 18,4% de
2009 para 2010 (R$ 6,399 bilhões para R$ 7,579 bilhões), entraram em trajetória
de queda, ficando em R$ 5,899 bilhões em 2011, redução de 22,2%. (Valor
Econômico – 28.06.2012)
Quarta, 27 de junho de 2012
Aneel sugere que governo abandone a ideia de ICGs para eólicas
O imbróglio causado pela
previsão de longos atrasos na entrega das ICGs que ligarão parques eólicos ao
sistema se tornou-se tão grande que o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner,
sugeriu que o governo abandone a ideia de usar essas estruturas. A Aneel
calcula que os consumidores pagarão R$377 milhões por uma energia não entregue,
uma vez que a Chesf prevê colocar as ICGs para funcionar somente em meados de
2013, alegando demora no licenciamento ambiental. Outro dos diretores da Aneel,
Edvaldo Santana, disse que foi “um dos grandes incentivadores das ICGs”, mas
que não se pensou, na época, que as obras “poderiam cair na mão de alguém que
não faria”. E concordou com Hubner sobre a possibilidade de mudar o atual
modelo. Recentemente, a Aneel revelou que pretende incluir nos próximos leilões
regras que impeçam empresas com obras em atraso de participar de leilões de
novos empreendimentos. (Jornal da Energia – 26.06.2012)