Em meio ao impasse que ronda
o setor elétrico, com as concessões de 41 distribuidoras e de 20% da capacidade
de geração vencendo em 2015, a Copel levantou um novo problema na discussão.
Para o presidente da empresa, Lindolfo Zimmer, está ficando tarde demais para a
Aneel fazer uma avaliação precisa de todos os investimentos não amortizados das
atuais concessionárias. "Quase não há tempo hábil para fazer essa
avaliação. São dezenas e dezenas de usinas. Há questões trabalhistas, passivos
que podem ser enormes", disse o executivo. (Valor Econômico – 10.07.2012)
Terça, 10 de julho de 2012
Atraso pode prejudicar avaliação correta dos ativos, afirma Copel
CPFL emite debêntures
A Fitch Ratings atribuiu
classificação de risco às propostas de emissão de debêntures da CPFL Paulista,
da CPFL Piratininga e da Rio Grande Energia, empresas dos grupo CPFL. A
intenção das empresas é levantar um montante que totalize R$ 1,27 bi. Os
recursos obtidos com as emissões dos papéis, que terão prazo de sete anos,
serão utilizados para o refinanciamento de dívidas com vencimento em 2012 e
2013 e para o reforço do capital de giro das companhias. As emissões terão
garantia da holding CPFL Energia. Outra companhia que está estruturando uma
emissão de debêntures é a Eletrobras. A empresa pretende levantar R$ 2 bi em
oferta pública, que está sendo liderada por Santander e BTG Pactual. (Valor
Econômico – 10.07.2012)
Brasil volta a ser atrativo para a GE
A GE annunciou a contratação
de Alexandre Ferrari, para buscar conquistar espaço, principalmente no mercado
de iluminação publica. Além disso o executivo também ficará encarregado do novo
projeto de fabrica de lâmpadas no Brasil.O desenvolvimento dessa área no país
tem três pilares: o setor publico, o setor profissional e o setor de varejo . A
ideia é que a criação do posto exclusivo para cuidar das necessidades
brasileiras traga mais agilidade à subsidiária. O executivo terá a função de se
aproximar cada vez mais do governo. Segundo os cálculos da companhia, hoje há
no Brasil 15 mi de pontos de iluminação, sendo que 9,5 mi precisam ser
renovados.Para conquistar o mercado, a GE se focará no LED.. A GE aposta na
economia de energia que o LED propicia. Além disso, ela deve aproveitar o
espaço deixado por novas regras no setor.Diante desse cenário, a companhia
prevê a construção de uma unidade de montagem de produtos de iluminação
eficiente. Os itens serão trazidos da China, como a multinacional faz em todas
as suas subsidiárias. Os investimentos para a fábrica brasileira devem ficar no
patamar dos US$ 20 mi. O plano representaria um retorno da produção da GE ao mercado
brasileiro. (Valor Econômico -10.07.2012)