A Aneel poderá flexibilizar a proposta de limitar em 10% a participação de empresas transmissoras de energia que estejam com obras atrasadas no próximo leilão de concessão de novas linhas, informou à Reuters o diretor da Aneel, André Pepitone. O diretor salientou, entretanto, que será mantida a prerrogativa de que as empresas que estão nessa situação terão de ser minoritárias nos consórcios que formarem para disputar os projetos. "A proposta que foi à audiência pública limita em 10%, mas o importante é não ser majoritário e podemos flexibilizar esses 10%”, disse Pepitone. A restrição, que segundo a Aneel vale para empresas que tiveram atrasos em obras de transmissão nos últimos três anos, afeta estatais como Furnas, Chesf e Eletronorte, todas da Eletrobras. (Estado de S. Paulo – 15.10.2012)
Terça, 16 de outubro de 2012
Aneel pode flexibilizar restrição a transmissoras atrasadas
Elétricas querem renovar concessões, mas fazem ressalvas
Terminado o prazo para a manifestação de interesse por parte das concessionárias de energia de renovar os contratos de GTD que vencem entre 2015 e 2017, todas as empresas atingidas pela MP 579 aceitaram os termos do governo. As elétricas, contudo, afirmam que a decisão final de renovar dependerá das tarifas a serem estabelecidas pela Aneel e das demais regras. Entre as elétricas confirmadas, apenas a Cemig aceitou de forma parcial a renovação. Em suas manifestações de interesse, as empresas incluíram ressalvas relativas às tarifas e remuneração dos investimentos. De acordo com o sócio da consultoria Excelência Energética, Erik Rego, com a manifestação de interesse, as empresas esperam ganhar tempo para analisar mais a fundo o processo. As tarifas de geração e transmissão serão estabelecidas e divulgadas em novembro e a assinatura dos contratos ocorrerá até dezembro. (EnergiaHoje – 15.10.2012)
Setor de energia lidera perda em valor de mercado no ano
O valor de mercado de 295 empresas brasileiras de capital aberto em 2012 teve crescimento de R$ 146,9 bilhões até 11 de outubro, segundo levantamento da consultoria Economatica. Entretanto, oito setores tiveram queda de valor de mercado este ano, sendo o setor de energia elétrica o mais afetado, com queda de R$ 26,929 bilhões, seguido pelo setor de petróleo e gás, que teve queda de R$ 20,851 bilhões. A maior queda em valor de mercado entre as empresas analisadas foi da OGX, com R$ 25,728 bilhões. Em terceiro lugar, ficou a Eletrobras, com -R$ 9,212 bilhões. A consultoria observou que, entre os quatro setores mais afetados, três sofreram mudanças de regulamentação comercial (energia elétrica, bancos e telecomunicações). (Estado de S. Paulo – 15.10.2012)