A precarização do mercado cambial da Argentina e a incerteza específica que gira em torno ao definir o setor petrolífero, posto em xeque pelos baixos preços do gás e crescente intervenção do governo, levaram ao Banco Mundial (BM) anunciar as petroleiras locais que irá cortar o financiamento para projetos de exploração e produção de hidrocarbonetos no país. O que mais surpreendeu os empresários não foi apenas a negativa em financiar novos projetos, mas a restrição de créditos a projetos já iniciados. A corporação financeira Internacional (IFC), órgão do BM que financia empresas consolida a estrutura financeira das grandes e médias petroleiras do país, incluindo a PAE e a Chevron. O Diretório do BM decidiu revogar o plano de estratégia que permitiria ao governo argentino pedir pelo menos US$ 3 bi até 2015, devido a escassez de divisas. Para lidar com o problema as petroleiras utilizaram diferentes estratégias, desde a emissão de debêntures até a busca de empréstimos com outros organismos multilaterais. (El Inversor – Argentina - 19.10.2012)
Segunda, 22 de outubro de 2012
Argentina: El Banco Mundial deixa de financiar a petroleiras argentinas
Peru: Projeto de GNL assegurará o abastecimento de gás e energia elétrica
O Ministro de Energia e Minas peruano, Jorge Merino, afirmou que o projeto de regassificação de GNL permitirá garantir importantes reservas deste insumo e assegurar o abastecimento das redes independente de qualquer evento que aconteça na “supply-chain” desde Camisea. O processo de regasificação consistirá em receber Gás Natural da Usina de Liquefação do Peru, em Melchorita, e armazená-lo como GNL num tanque de 150 mi m3 e temperatura de -160 °C. O projeto é de grande importância para a segurança energética do país, já que 40% da demanda por energia elétrica e suprida por produção baseada neste insumo. (La Republica – Peru – 22.10.2012)
Espanha: indústria alerta para o fechamento de empresas em decorrência da reforma elétrica
Grandes indústrias voltaram a reclamar contra a reforma energética do governo espanhol e avisaram que a mesma causará o fechamento de empresas desta cadeia produtiva. Os industriais lembram promessas feitas pelo Partido Popular, vencedor da ultima eleição, de promover a industrialização e deste modo garantir empregos, afirmando que esta reforma induz a indústria custos que a mesma não será capaz de assumir. Segundo os executivos, se não houver alterações no projeto de lei, haverá falências em cadeia, um crescimento exponencial das greves , mobilizações sociais e quedas bruscas nas exportações. (El Pais – Espanha – 19.10.2012)