A onda de calor que atingiu Buenos Aires, com temperaturas chegando aos 33 graus, provocou uma escalada na demanda de energia e falta de luz em alguns bairros da capital e da Grande Buenos Aires. A Edesur, distribuidora da cidade, afirmou que foram cortes pontuais sem afetar grandes zonas. Ontem a demanda chegou a 8.493w, maior que o pico do ultimo verão, em fevereiro com 8370w. (El Clarin – Argentina – 05.12.2012)
Quinta, 6 de dezembro de 2012
Argentina: Onda de calor causa cortes de energia na capital e na Grande Buenos Aires
Cuba decreta criação de Ministério de Energia e Minas
O governo cubano publicou um decreto oficializando a criação do Ministério de Energia e Minas, ao mesmo tempo em que extinguiu o Ministério da Indústria Básica, que teve suas atribuições redistribuídas. O objetivo da mudança é a “separação das funções estatais das empresariais, para uma estrutura governamental mais eficiente”. Ao novo ministério serão atribuídas todas as funções relacionadas às estatais do setor energético, geológico e mineral. Entre as companhias que passam a integrar as funções da pasta de Energia e Minas estão a Cubapetróleo (Cupet), União Elétrica (UNE), bem como os grupos empresariais do setor geomineiro, de sal e níquel.Alfredo López Valdés ira assumir o novo ministério. Cuba tem a pretensão de expandir a geração de energia por fontes renováveis no país. Recentemente, a ilha socialista ganhou sua primeira usinas solar, com 1,5 MW de potência instalada. Com o objetivo de se desvencilhar dos combustíveis fósseis, a instalação de 100MW hidrelétricos, bem como a construção de um parque eólico estão nos planos do governo para serem desenvolvidos a partir de 2013. (Jornal da Energia – 05.12.2012)
Espanha: Enel abandona plano nuclear francês
A Enel decidiu se retirar do projeto de construção de um reator nuclear em Flamanville, na Normandia, na qual participava com o Grupo EDF, assim como outras cinco instalações do tipo a serem construídas no país. Além dos atrasos nas obras, a principal razão da saída da empresa italiana, é o constante aumento dos custos do projeto. A EDF justifica os atrasos e as revisões do planejamento inicial, pois faz mais de 15 anos que um reator nuclear não é construído na frança e se tratando de tecnologia de 3ª geração, uma serie de mudanças e atualizações foram implementadas. (El Pais – Espanha – 05.12.2012)