Representantes dos setores públicos e privados que participaram no dia 7 de dezembro do 1º Fórum Empresarial do Mercosul afirmaram que a ampliação do uso de energias renováveis é um dos principais objetivos dos países do Mercosul nos próximos anos. Para estes representantes, os países do bloco têm potenciais inexplorados e capacidade de abastecimento que podem assegurar o desenvolvimento do continente, garantindo a soberania, além da diversificação das fontes energéticas. Um deles, o atual presidente da Galvão Energia, Otávio Silveira, disse que o Brasil ainda tem potencial de aproximadamente três vezes a produção nacional de energia eólica. (Jornal da Energia – 07.12.2012)
Segunda, 10 de dezembro de 2012
Mercosul quer ampliar uso de energia renovável
Peru: Segurança energética é a prioridade do governo
O projeto de Lei Gasoduto Sul Peruano, que garantirá a segurança energética do país, é um assunto de interesse nacional, já que permitirá atender de forma adequada a demanda energética de projetos futuros no país, de acordo com o Ministro de Energia e Minas, Jorge Merino. A execução do projeto demandará investimentos de US$ 1,800 mi permitindo o desenvolvimento de um polo petroquímico em três anos. Ainda atenderá a demanda energética de projetos que envolvam investimentos de até US$ 5,000 mi ao ano na área de geração elétrica, além de outros projetos de desenvolvimento. (El Peruano – Peru – 10.12.2012)
Uruguai: Reservas hídricas não serão o bastante para cobrir a demanda energética no verão
A água represada não será suficiente para cobrir a demanda energética de acordo com a estatal UTE, que afirma que não irá mais chover até o verão, comprometendo o abastecimento nesta estação. Isto se dá porque o consumo elétrico do país vem crescendo a uma razão de 4% ao ano, e de acordo com o presidente da estatal, Gonzalo Casaravilla, não há água o suficiente para segurar o sistema. Com o objetivo de aumentar sua independência climática, a UTE desenvolveu um plano de mudança da matriz energética que contaria com a incorporação de energia eólica, biomassa e um “backup” térmico. De concreto já existe uma usina de ciclo combinado, cujas obras devem começar no inicio de 2013, e vários contratos para a instalação de parques eólicos. Miguel Fraschini, da Administración del Mercado Eléctrico acredita que estas medidas já serão o bastante para sustentar o crescimento da demanda e as variações climáticas. (El País – Uruguai – 10.12.2012)