O presidente da Fiesp/Ciesp, Paulo Skaf classificou como "inaceitável" o fato de Copel, Cemig e Cesp não terem aderido à proposta do Governo Federal para renovação de suas concessões de geração. O presidente da Fiesp lembrou que a entidade travou nos últimos dois anos uma briga com o Governo Federal em prol da diminuição da tarifa de energia, por meio da campanha Energia a Preço Justo. O presidente da Fiesp disse ainda que o objetivo não é criticar o "lucro, legítimo e necessário, mas sim o ganho indevido sobre a parcela da conta de luz relativa à amortização do investimento” e depois voltou a criticar as empresas afirmando que "elas devem enfrentar os novos leilões, assumindo as consequências de não contribuir para um Brasil mais competitivo". (Jornal da Energia – 10.12.2012)
Terça, 11 de dezembro de 2012
Para Skaf, decisão de Copel, Cemig e Cesp é "inaceitável"
GESEL: parte da energia necessária para a Chesf certamente será coberta dentro do próprio grupo
Segundo nota técnica publicada pela Chesf, a empresa precisará comprar 604 MWmed em 2013, 211 MWmed em 2014 e 265 MWmed somente para atender contratos firmados no submercado Sudeste/Centro-Oeste. No nordeste, a companhia possui outros contratos com eletrointensivos que precisarão ter lastro recontratado. O professor e coordenador do GESEL/UFRJ, Nivalde de Castro, acredita que a Chesf utilizará parte da energia de outras empresas controladas da Eletrobras para recompor parte desta necessidade. “O hedge de segurança para evitar o risco hidrológico que Furnas e Eletronorte têm é alto. Isso implica dizer que as usinas que não estão sendo renovadas têm uma sobra de energia que geralmente é vendida no curto prazo. Nós analisamos que uma parte da energia necessária para a Chesf certamente será coberta dentro do próprio grupo. Outra parcela ela terá que comprar no mercado livre”, pondera o especialista. “Ela pode conseguir preços razoáveis, porque está fazendo uma compra de médio prazo e dando segurança de faturamento aos vendedores”, afirmou. (Agência CanalEnergia – 10.12.2012)
Equatorial Energia levanta R$ 1,4 bi para capitalização da Celpa
A Equatorial Energia levantou, na última sexta-feira (7), R$ 1,21 bi numa oferta primária, dos quais 70% devem ser destinados à capitalização da Celpa. A companhia negociou, no pregão, 75,6 mi de ações, a R$ 16 cada, de acordo com a CVM. Do total levantado, a empresa informou que pretende destinar, ainda, 25% para aquisições e 5% para capital de giro. Além disso, foram emitidas, numa oferta secundária, 13,15 mi de ações, também a R$ 16 por ação, de titularidade do fundo de private equity PCP, da Vinci Partners. A operação resultou num giro financeiro de R$ 210,5 mi. As ofertas primária e secundária de ações foram coordenadas pelo BTG Pactual, em conjunto com o Itaú BBA, o Bradesco BBI e o Goldman Sachs. (EnergiaHoje – 10.12.2012)