O secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, esteve reunido com a presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada nesta terça-feira para fazer relatos das “condições de atendimento” do sistema elétrico do país. Após o encontro na residência oficial da Presidência, Zimmermann informou que a presidente pediu a todos os agentes do setor “que cada um cumpra seu papel”. O encontro ocorreu em função de um pedido do ministro Edison Lobão, segundo Zimmermann. O secretário-executivo reafirmou que não há risco de apagão no país, mesmo com a situação crítica provocada pela falta de chuvas nas bacias hidrográficas que abastecem os reservatórios das grandes usinas hidrelétricas do país. “Tudo que está ocorrendo está dentro da situação para que esse sistema foi planejado. Você opera térmica, quando tem que operar, mas, de qualquer forma, você está com um equilíbrio estrutural”, disse Zimmermann ao deixar o Palácio da Alvorada. (Valor Online – 08.01.2013)
Quarta, 9 de janeiro de 2013
Dilma analisa com Zimmermann condições do sistema elétrico
Redução de tarifas de energia é medida permanente, diz Zimmermann
O secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, ressaltou nesta terça-feira que a redução das tarifas de energia elétrica que passará a vigorar a partir do próximo mês foi medida estrutural e permanente. Segundo ele, a iniciativa não perde seu mérito diante do efeito inverso causado pelo custo adicional das térmicas que será repassado às contas de luz também neste ano. Em entrevista concedida na segunda-feira à TV Globo, o ministro Edison Lobão disse que até agora o impacto acumulado do uso das térmicas sobre as contas de luz é de aproximadamente 1%. (Valor Online – 08.01.2013)
Para economistas, redução nas contas de luz não chegará a 12% em 2013
A redução na conta de luz de consumidores residenciais não chegará a 12% neste ano, pelos cálculos de economistas consultados pelo Valor. As projeções ainda não incluem o possível custo adicional que o uso das usinas térmicas poderá acarretar. Desde outubro as termelétricas estão em operação para complementar a geração de energia no país, devido ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. “Como o custo de operação das térmicas é muito alto, há o risco de que a queda na conta de luz nesse ano não chegue nem aos 9% que prevemos hoje”, diz a economista do Banco fator, Natacha Perez. Em setembro do ano passado, quando o governo anunciou o corte médio de 16,2% na conta de luz dos consumidores residenciais, a LCA Consultores trabalhava com redução de 13% na energia no IPCA, com parte do desconto sendo neutralizado pela revisão tarifária anual. Passados quatro meses, a consultoria já espera uma redução menor, de 11% neste ano. (Valor Online – 08.01.2013)