O governo selou um acordo para impulsionar a agenda energética, o que possibilitou a Câmara dos Deputados aprovar por ampla maioria e despachar para o congresso o projeto de lei que agilize as concessões elétricas. Um dos aspectos mais importantes, é o fim das concessões indefinidas, como dispõe a lei atual. Em outro âmbito concordou-se também no acordo de 20% para as renováveis na matriz elétrica. Desta forma, o país deverá em 2025 ter um percentual entre 15% e 20% de sua geração proveniente deste tipo de fonte. (Economia y Negocios – Chile - 24.01.2013)
Quinta, 24 de janeiro de 2013
Chile: Governo limitará prazos de concessão no setor elétrico
Espanha: Ministério da Indústria propõe aumento tributário sobre o gás natural para o pagamento de litígio
O Ministério da Industria e Energia elaborou uma proposta de decreto que incorpora um novo aumento sobre os impostos na tarifa de gás. O objetivo desta proposta seria de financiar parte do custo do laudo arbitral pelo litígio entre Gás Natural Fenosa e Sonatrach sobre os preços do gás natural. Seriam cobrados € 157 mi em 5 anos dos consumidores, o que implicaria um aumento de 2% na parte regulada da tarifa, que representa a metade da tarifa final, que teria portanto um aumento de 1%. O presidente da Comissão Nacional de Energia (CNE) emitiu um informe se posicionando contra a proposta, já que acredita que estes custos não deveriam ser repassados ao consumidor final. (El Pais – Espanha – 23.01.2013)
Europa aumenta o uso de renováveis e diminui o de fonte nuclear
Até 2020, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Irlanda devem aumentar sua capacidade em renováveis de 308,5 GW para 466,9 GW, crescimento de 5,3% a.a., segundo dados da GBI Research. Os países estão aumentando a participação das energias renováveis em sua matriz energética para atingir as metas de redução de emissão de carbono e reduzir a dependência de combustíveis fosseis. Enquanto isso, os mesmos países limitam o uso da energia nuclear, como resposta a forte oposição pública. A capacidade instalada de fonte nuclear nestes países deve crescer 0,2% ao ano até 2020, de 104 GW para 105,6 GW. Na Alemanha, Reino Unido, Espanha e Suécia, a tendência é de decréscimo no uso deste tipo de fonte. Seguindo estas expectativas, a participação das energias renováveis na matriz energética dos países passará de 38,8% para 49,8% nos próximos dez anos e a fonte nuclear diminuirá 14,2% para 11,3%. (EnergiaHoje – 23.01.2013)