O Núcleo de Estudos Estratégicos de Energia da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE) do MME apresentou o Boletim Mensal de Energia referente à novembro de 2012. O objetivo do boletim é o de acompanhar um conjunto de variáveis energéticas e não energéticas capazes de permitir razoável estimativa do comportamento mensal e acumulado da demanda total de energia do Brasil. O ano de 2012 foi especialmente conturbado para previsões de crescimento da economia e da demanda de energia. Para a demanda de energia, as taxas iniciaram com previsões de 3,5% a 4%, recuaram para a faixa de 2% a 2,5% no terceiro trimestre e, agora, retomam os níveis do início do ano. Um dos destaques foi o consumo de eletricidade (exclusive autoprodutor cativo), que cresceu 6,8% em novembro (3,6% em outubro). No acumulado do ano a taxa ficou em 4,2%. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (MME – 28.01.2013)
Terça, 29 de janeiro de 2013
Boletim Mensal de Energia
Consumo industrial de energia cai 3% em dezembro
O consumo industrial de energia em dezembro, de 14.789 GWh, teve a pior queda (-3,2%) no ano, em comparação com igual período de 2011. De acordo com a EPE, o consumo do setor em dezembro também apresentou a pior queda em comparação com o mês imediatamente anterior, de 3,1%. Segundo a resenha mensal divulgada ontem pela EPE, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo registraram a redução mais forte do ano, o que explica a queda de 5,8% no consumo industrial de energia no Sudeste, frente a dezembro de 2011. O RS também apurou uma queda de 2,3% na mesma comparação, provocada principalmente pela parada de produção de um grande consumidor do ramo siderúrgico. A queda no volume de produção dos segmentos siderúrgico, automotivo e de alumínio em 2012, em relação ao ano anterior, é a principal causa para o desempenho ruim do consumo industrial de energia (Valor Econômico – 29.01.2013)
Com previsão de mais chuvas, PLD cai 36% no Sudeste e Sul
O PLD para o período de 26/1 a 1/2 caiu 36% nos submercados SE e S e 39% no NE e N, fixado em R$ 307,52/MWh e R$ 290,91/MWh, respectivamente. A previsão de recuperação das afluências foi a causa da queda dos preços em relação a semana anterior. O índice chegou a R$ 550/MWh na segunda semana de janeiro, tendo se mantido acima de R$ 450/MWh durante todo o mês. O PLD norteia o comportamento dos contratos de energia no ACL, bem como precifica a energia que está disponível. Além de aliviar os temores de racionamento de energia, a recuperação dos reservatórios também tira peso das companhias que precisam contratar no mercado spot. De acordo com o CCEE, a diferença de preços entre os submercado SE/S e NE/N decorreu em razão de uma restrição no fluxo da energia entre as regiões. (EnergiaHoje – 28.01.2013)