A Aneel abriu ontem os processos de revisão tarifária das distribuidoras, que podem diminuir os descontos projetados pelo governo nas contas de luz. Além de ajudar a conter a disparada da inflação em fevereiro, o esforço visava fazer os aumentos ou quedas previstos para março incidirem sobre uma tarifa menor. Apesar disso, concessionárias prometem brigar por reajustes maiores e analistas colocam em dúvida a meta de redução média de 20,2% anunciada pelo Planalto. Os especialistas lembram que a energia vem ficando mais cara desde outubro, quando começaram a entrar em operação usinas termelétricas, que geram eletricidade a um custo mais elevado. Isso terá reflexos no bolso dos consumidores nos próximos meses. “Acreditamos que o corte médio das tarifas será menor do que o desejado pelo governo e ficará entre 12% e 14%”, comentou Carlos Faria, presidente da Anace. Com a perspectiva de que as térmicas continuem acionadas até abril, ele aposta numa “paulada” nas contas de 2014. (Correio Braziliense – 30.01.2013)
Quarta, 30 de janeiro de 2013
Anace: corte médio das tarifas será menor do que o desejado pelo governo
Liquidação do MCSD movimenta R$ 230 milhões para dezembro
A CCEE divulgou nesta terça-feira, 29 de janeiro, a liquidação financeira dos termos de cessão dos contratos regulados decorrentes do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits, relativa ao mês de dezembro de 2012. A operação registrou adimplência de 100%, sendo o montante total liquidado de R$ 230.181.272,16. Participaram desta liquidação 56 agentes, sendo 37 devedores e 19 credores. (Agência CanalEnergia – 29.01.2013)
Eletrobras nega dívida de R$ 250 milhões à Impsa
A Eletrobras negou ontem que esteja devendo cerca de R$ 250 mi à Impsa pela energia fornecida por 10 parques eólicos da companhia argentina em SC. Segundo a estatal, estão sendo apuradas "inconsistências" na documentação apresentada para os empreendimentos, que pertencem à Energimp. Em nota, a Eletrobras informou que, apesar de os parques atenderem às exigências da Aneel, para continuarem no Proinfa, há outras obrigações decorrentes do contrato de compra e venda de energia firmados com a estatal e do respectivo "Guia de Habilitação" que devem ser "rigorosamente" cumpridas pelo produtor.A Eletrobras informou que a Impsa protocolou os últimos documentos e ainda estão em análise. Quando o processo for concluído, diz, ela comunicará a Impsa do resultado. Segundo o vice-presidente executivo da Impsa, Jose Luis Menghini, os últimos documentos solicitados pela Eletrobras foram a correção de coordenadas geográficas dos parques e as respectivas autorizações e licenças emitidas pela Aneel e o Fatma. (Valor Econômico – 30.01.2013)