A Eletrobras fechou 2012 com 74,8% do orçamento de R$ 12,3 bilhões executado, o equivalente a R$ 921 milhões. O porcentual - inferior aos 81% registrados no ano anterior - decepcionou especialistas. Eles alertam que companhia terá a sua capacidade de investimento reduzida daqui para a frente pela antecipação da renovação de concessões em 2012. "O porcentual piorou um pouco. Seria desejável que esse nível fosse mantido acima de 80%", avaliou o diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa. Ele lembrou, porém, que, diferentemente da Petrobras, que está livre de algumas amarras por ser uma empresa de capital misto, a Eletrobras enfrenta dificuldades próprias do setor público para tocar seus projetos. A companhia informou que não conseguiu executar um valor maior devido a atrasos em licenças ambientais e ações judiciais. (Estado de S. Paulo – 05.02.2013)
Quarta, 6 de fevereiro de 2013
Eletrobras investe apenas 75% do previsto em 2012
Eletrobras: geração teve menor índice de execução
Num ano em que o País voltou a conviver com o risco de "apagão", o setor de geração foi o que teve menor porcentual de execução na Eletrobras: 62%. Devido ao baixo volume de chuvas nos últimos meses e à consequente redução do nível dos reservatórios, voltou-se a temer no País a possibilidade de um racionamento como o que ocorreu em 2001. Em outros segmentos, porém, a Eletrobras teve um desempenho superior. A estatal investiu R$ 3,41 bilhões em transmissão (85% do total) e R$ 1,04 bilhão em distribuição, 87% do previsto no orçamento. Para Pinguelli, o sistema Eletrobras não deve sofrer fortemente com perda de receitas no curto prazo, uma vez que está sendo ressarcido pelo governo pela antecipação da renovação da concessão de ativos, ocorrida no ano passado. Ele ressalta, porém, que os impactos na capacidade de investimento serão sentidos nos próximos anos. (Estado de S. Paulo – 05.02.2013)
Conselho da Light aprova captação de US$ 60 mi junto a banco japonês
O Conselho de Administração da Light autorizou, em reunião realizada no dia 4 de fevereiro, que a companhia efetue um empréstimo bancário no valor de US$ 60 milhões, junto ao Banco Tokio Mitsubishi. A destinação dos recursos não foi informada. O financiamento deverá ser pago em até três anos, ao custo de CDI mais 0,90% ao ano. Na mesma reunião, os conselheiros também deram autorização para contratação de uma carta de fiança de até R$ 100 milhões, para que a companhia aporte garantias de compra de energia de curto prazo na CCEE. O custo deverá ser de até 1,50% ao ano. (Jornal da Energia – 05.02.2013)