O acionamento das usinas térmicas a plena carga, para economizar água dos reservatórios, abriu um rombo no caixa das distribuidoras de energia. Em dezembro, a conta atingiu um valor recorde de R$ 1,389 bi e deixou pelo menos 13 empresas do segmento com fluxo de caixa negativo. A Abradee marcou, para quinta-feira, uma reunião no MME a fim de discutir a criação de um fundo setorial ou a abertura de uma linha de crédito de emergência. O problema surgiu porque são as distribuidoras que arcam com a maior parte da conta imediata pelo funcionamento das térmicas. Atualmente, cerca de 13 mil MW médios de usinas movidas a óleo, gás e carvão estão sendo gerados para poupar os reservatórios das hidrelétricas, mesmo durante o período de chuvas. As distribuidoras podem repassar esse custo aos consumidores, mas só a partir do reajuste anual de tarifas aprovado pela Aneel. Até a data de aniversário dos contratos, arcam integralmente com a despesa. (Valor Econômico – 19.02.2013)
Terça, 19 de fevereiro de 2013
Uso de térmicas afeta caixa de empresas do setor
Consumo na área da Eletrobras-AL cresce 12,7% em 2012
O consumo total de energia, considerando os mercados livre e cativo, da área de concessão da Eletrobras Distribuição Alagoas cresceu 12,7% em 2012 quando comparado ao ano anterior. Se considerado apenas o mercado cativo, o crescimento foi ainda maior, de 13,3%, segundo a empresa. Os índices positivos, ainda de acordo com a companhia, foram influenciados pelas ações de recuperação de perdas, recadastramento dos pontos de energia da iluminação pública, pela entrada em operação de novas unidades industriais e de um cooperador de biomassa, em fase de teste, que consome energia da rede. Além disso, a entrada de novas cargas comerciais, o baixo nível de precipitação pluviométrica e o aumento da temperatura colaboraram para aumentar o consumo da irrigação e o uso de equipamentos de refrigeração. (Agência CanalEnergia – 18.02.2013)
Chesf define PDV que pode servir de modelo para toda a Eletrobrás
Um primeiro modelo do que será o PDV da Eletrobrás foi definido pela Chesf, subsidiária do grupo. A diretoria da empresa decidiu por uma remuneração básica de R$ 45 mil, mais o salário mensal - incluindo os adicionais -, multiplicado pelos anos trabalhados, com o limite de 35 anos. Além disso, deverá ser concedida a extensão do plano de saúde por cinco anos após o desligamento da estatal. A prioridade serão os funcionários já aptos à aposentadoria, como já informou a Eletrobrás. Oficialmente, porém, a subsidiária que responde pelos ativos da estatal no Nordeste do País afirma que o plano continua em estudo. O PDV da Chesf ainda deverá ser aprovado pelo conselho de administração para, em seguida, ser encaminhado à controladora Eletrobrás, que vai reunir as propostas de todas as suas subsidiárias em um único PDV. Após aprovado pela controladora, o PDV passará ainda pelo crivo dos Ministérios de Minas e Energia e do Planejamento, Orçamento e Gestão. (Estado de S. Paulo – 19.02.2013)