Em mais uma indicação de que o despacho termoelétrico deverá ser intenso ao longo do ano, o ONS projetou que o nível dos reservatórios das usinas das Regiões Sudeste e Centro-Oeste deve encerrar novembro em 58,5% da capacidade. Segundo o operador, os reservatórios podem alcançar esse patamar de armazenamento se o despacho pleno das térmicas for mantido ao longo do ano e se o fluxo de água para as hidrelétricas for de 94% da média histórica, o que depende das chuvas. As informações constam na ata do CMSE de 6 de fevereiro, que foi divulgada na tarde desta segunda-feira pelo MME. Na hipótese de despacho termoelétrico pleno até abril deste ano e só a manutenção da geração térmica do grupo GT1A (composto por usinas nucleares, a gás e a carvão que podem entrar em operação imediatamente), o nível de armazenamento dos reservatórios das duas Regiões recuaria para 50% - vale lembrar que a situação do Sudeste/Centro-Oeste é fundamental para o setor elétrico por concentrar mais de 70% da capacidade de armazenamento do sistema elétrico. (O Estado de S. Paulo – 11.02.2013)
Terça, 12 de março de 2013
ONS divulga projeções para nível de reservatórios
Nova metodologia trará mais estabilidade ao PLD, avalia Anace
A mudança na metodologia de formação do PLD pode trazer mais estabilidade ao mercado. Essa é a avaliação do presidente da ANACE, Carlos Faria, que falou à Agência CanalEnergia. Na última sexta-feira, 8 de março, o CNPE publicou resolução, que muda a fórmula de cálculo do PLD, para incluir o despacho das térmicas fora da ordem de mérito. Faria vê como positivo a fórmula encontrada pelo governo para repassar o custo térmico para o PLD. As medidas serão adotadas, em um período de transição, a partir da primeira semana de operação de abril. O custo do despacho térmico será dividido entre os agentes expostos ao mercado de curto prazo e o restante pago pelo ESS por motivo de segurança energético repassado a geradores, comercializadores, distribuidoras e consumidores livres. (Agência CanalEnergia – 11.03.2013)
Adaptação do sistema é tecnicamente desnecessária, afirma diretor da Abrate
O diretor executivo da Abrate, Cesar de Barros Pinto, disse, na última sexta-feira (08/03), que a adaptação dos sistemas de transmissão de energia elétrica é tecnicamente desnecessária e implicaria aumento de custos para o consumidor final. O diretor da associação, que congrega as maiores empresas do setor de transmissão de energia, foi um dos palestrantes na audiência pública convocada pelo STF para debater efeitos da exposição a campos eletromagnéticos. Para a associação, a adaptação do sistema a limites mais rigorosos implicaria investimentos vultosos sem que houvesse qualquer benefício adicional. De acordo com o diretor, as adaptações teriam que ser implantadas pelas concessionárias com autorização da Aneel e definição de receita. Segundo ele, o sistema de distribuição brasileiro segue todas as orientações da OMS, que recomenda a adoção de limites de campos elétricos e magnéticos definidos pela Comissão Internacional de Proteção contra a Radiação Não Ionizante. (Jornal da Energia – 11.03.2013)