O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, informou nesta terça-feira (12) que vai deixar o cargo. Hubner ficará à frente da agência até esta quarta (13). No lugar dele, assume interinamente o diretor da Aneel Romeu Rufino. “É uma decisão absolutamente pessoal”, disse Hubner, negando informações de que sua saída está relacionada à possibilidade da recondução ao cargo ser rejeitada no Senado. Ele disse que sempre teve boa relação com parlamentares e negou que durante seu mandato tivesse se recusado a atendê-los. “Conversei com a presidente Dilma, ela queria que eu fosse reconduzido, isso foi tratado no governo, mas eu disse a ela que tinha era uma questão pessoal [que o motiva a deixar a Aneel]”, disse ele. Hubner admite que muita coisa ainda ficou por fazer na Aneel, mas avalia que, durante a sua gestão, “muita coisa avanço.” “Saio satisfeito. Acho que a gente conseguiu construir muita coisa nesse período. Mas, claro que tivemos muitos problemas, temos muitos ainda para resolver no setor”, disse. “Historicamente a gente tinha poucos recursos e investimos pouco na fiscalização. Mas nós mudamos isso. Principalmente de 2010 para cá, a gente começou com uma ação muito forte, mudando até a forma de fazer a fiscalização”, disse ele. (G1 – 12.03.2013)
Quarta, 13 de março de 2013
Nelson Hubner deixa a direção-geral da Aneel nesta quarta-feira
Decreto não resolve rombo, diz Abradee
O decreto presidencial anunciado na sexta-feira ainda não resolveu integralmente o rombo aberto no caixa das distribuidoras de energia elétrica. Só em janeiro, elas tiveram custos adicionais de R$ 2,8 bi com o acionamento de usinas térmicas e para neutralizar a exposição ao mercado de curto prazo, que vende eletricidade a preços bem mais altos. Para evitar uma alta expressiva nas contas de luz e socorrer as empresas do setor, o governo publicou o decreto 7.945, usando recursos da CDE na liquidação dessas despesas. A Abradee, que reúne 41 empresas do setor, passou os últimos dias fazendo uma análise minuciosa do decreto. Chegou à seguinte conclusão: a medida resolve - dependendo ainda de regulamentações da Aneel - três dos quatro problemas vividos pelas distribuidoras, mas não oferece solução imediata para uma parcela nada desprezível do rombo de janeiro: R$ 1,3 bi. (Valor Econômico – 13.03.2013)
FNU quer emplacar padrões de segurança do trabalho na MP 605
O presidente da Federação Nacional dos Urbanitários, Franklin Moreira, apresentou nesta terça-feira (12/03), durante reunião da comissão responsável por analisar a MP 605/13 no Senado, os argumentos que justificariam a aprovação das emendas que defendem a inclusão índices de saúde e segurança do trabalho para serem cumpridos pelas empresas do setor de energia. A MP trata das mudanças na CDE. No pacote de emendas que o FNU pretende emplacar para que sejam mantidas no relatório final da comissão, também está inclusa a ideia de que seja restringida ou que os terceirizados sejam tratados como força de trabalho das concessionárias. Foram apresentadas cinco emendas por meio do deputado Vicentinho (PT/SP), sugeridas pelo FNU em parceria com o Sinergia /SP. Estes pleitos já haviam sido incluídos na recente MP 579, que tratava da renovação das concessões, porém foram vetadas pela presidente Dilma Roussef. (Jornal da Energia – 12.03.2013)