São várias as razões para
crer que a safrade 2011 será mais modesta. A performance deste ano parece ser a
soma do que ocorreu nos três anos anteriores. Um fator foi a renovação de
canaviais em ritmo menor que o normal desde 2008, devido à crise global. Outro
foi o excesso de chuvas em 2009, o que trouxe compactação de solo com colheita
mecanizada e prejudicou rebrota. Um terceiro foi a seca de 2010, o que fez a
cana colhida entre março e agosto do ano passado praticamente hibernar,
causando atraso no seu desenvolvimento fisiológico e gerando menor
produtividade agrícola na safra. A safra menor no Brasil é suficiente para
anular o impacto do ainda incerto crescimento da produção tailandesa, que pode
expandir sua moagem de 95 para 104 milhões de toneladas. E é também bem maior
que a liberação pelo governo indiano da cota extra de exportação de 500 mil
toneladas de açúcar. Essa é uma situação temporária, já que esforços estão sendo
feitos para ampliar a oferta de matéria prima e recompor o canavial para um
nível desejável em torno de três. (Folha de São Paulo – 22.07.2011)
Sexta, 22 de julho de 2011
Safra menor de cana no Brasil influencia mercado mundial
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