Símbolo das mudanças que a
presidente Dilma Rousseff pretendia fazer na Eletrobras, Furnas, estatal de
maior orçamento do setor, de mais de R$ 9 bilhões, segue, seis meses depois da
posse, quase intacta. Depois de uma queda-de-braço com o PMDB, Dilma tirou o
presidente da estatal Carlos Nadalutti, apadrinhado do deputado federal Eduardo
Cunha (RJ), vice-líder do partido na Câmara, mas manteve intactas todas as
diretorias. Funcionário de carreira da estatal, Nadalutti não poderia ser
demitido. O novo presidente, Flávio Decat abrigou-o como assessor de seu
gabinete. As expectativas de mudança foram alimentadas pela carta, divulgada em
janeiro deste ano pelos funcionários de Furnas que listava o loteamento
político da estatal e os prejuízos ao erário dele decorrente. A escolha de
pessoas da confiança de Dilma para a presidência de Furnas e da Eletrobras,
chegou a ser utilizada como justificativa pelo governo para que novas frentes
de conflito não fossem abertas.(Valor Econômico – 25.07.2011)
Segunda, 25 de julho de 2011
Seis meses depois, Furnas só trocou de presidente
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