O valor total dos subsídios argentinos
deverá chegar a 70 bilhões de pesos - cerca de 3,7% do PIB. Na área de energia,
foram gastos 26 bilhões de pesos em 2010, ou cerca de US$ 6,5 bilhões. Somente
no primeiro semestre deste ano a despesa foi de 19,2 bilhões de pesos, ante 10
bilhões no mesmo período do ano passado. O governo subsidia a energia para
manter os preços administrados sob controle em um momento de alta de consumo. A
tarifa para residências na grande Buenos Aires está congelada há nove anos. A
geração na Argentina cresceu 41% desde 2003, mas o consumo residencial aumentou
58%. A situação é ainda mais grave no setor de óleo e gás, submetido desde o
início da era Kirchner a um sistema de retenções que limita a remuneração dos
exploradores privados. Os gastos anuais médios em exploração caíram de US$ 1
bilhão na década de 80 para US$ 400 milhões nos últimos dez anos. As reservas
de gás diminuíram 50% entre 2004 e 2008 e as de petróleo estão no mesmo nível
de 30 anos atrás. (Valor Econômico – 18.08.2011)
Quinta, 18 de agosto de 2011
Argentina consome 3,7% do PIB com subsídios
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