A crise financeira internacional jogou a economia em uma recessão técnica e criou uma oportunidade histórica para a inflação brasileira convergir para valores observados em países industrializados, sem que isso represente custos adicionais em termos de política monetária. Na semana passada, o presidente do BC, Henrique Meirelles, disse que ainda é cedo para discutir a meta de 2011. A saída mais fácil para o governo é manter o debate submerso e, daqui a um mês, surgir com a conclusão de que, em meio a uma crise financeira de grandes proporções, não seria aconselhável mudar a meta. A alternativa satisfaz o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que nunca entendeu uma inflação menor como prioridade. O BC brasileiro divulgou, nas últimas semanas, alguns textos para discussão que mostram que, independentemente da fase do ciclo econômico em que nos encontramos, é possível reduzir a inflação com uma taxa de sacrifício em termos de produto relativamente pequena. (Valor Econômico – 22.05.2009)
Sexta, 22 de maio de 2009
Crise já abre espaço para corte na meta de inflação
Trackbacks
URI específica do trackback para este artigo
Nenhum Trackbacks
Comentários
Exibir comentários como
(Seqüencial | Discussão)
O autor não autorizou comentários para este artigo