Com cerca de 100 anos de
atraso, a energia elétrica chegou, a partir de hoje (8), para parte dos
moradores da comunidade quilombola da Ilha da Marambaia, na Baía de Sepetiba.
Como o sistema inaugurado só foi instalado nas casas mais antigas, ficaram fora
as famílias constituídas pelos jovens, que não são reconhecidos como novos
núcleos pela Marinha, administradora da ilha. A comunidade de descendentes de
escravos tem cerca de 270 famílias, das quais 95 foram contempladas pelo
Programa Luz para Todos, do MME. Até a chegada da eletrificação, a comunidade
era abastecida por um gerador a óleo da Marinha. A eletrificação em Marambaia
custou R$ 10,5 milhões e foi possível com investimento dos governos federal e
estadual, em parceria com a Ampla, concessionária de energia. O sistema levou
cerca de três anos para ser implantando e teve um alto custo porque precisou de
Sexta, 9 de setembro de 2011
Com um século de atraso, energia elétrica chega à comunidade quilombola do Rio
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