China terá papel decisivo em novos projetos de celulose no Brasil

A China terá papel decisivo para a implantação de novas fábricas de celulose branqueada de eucalipto no Brasil. O ritmo de crescimento de sua economia interna também trará impacto no cronograma dos projetos já anunciados pelos produtores brasileiros. Dessa forma, há dúvida quando ao cumprimento dos prazos previstos para empreendimentos que entrariam em operação a partir de 2014, com exceção daqueles que já estão em curso, caso da unidade fabril da Eldorado Brasil, em Mato Grosso do Sul, e da fábrica da Suzano Papel e Celulose no Maranhão. Essa é a avaliação do vice-presidente da Pöyry, Carlos Farinha e Silva, que participa hoje do 44º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, em São Paulo. Conforme o executivo, até 2020, a demanda mundial de celulose de fibra curta passará de 25,3 milhões de toneladas, em 2009, para 36 milhões de toneladas. A maior parte do volume adicional, ou cerca de 10 milhões de toneladas, virá em novas encomendas por parte de clientes chineses.  (Valor Econômico – 04.10.2011)