A State Grid tem observado
atentamente o comportamento do mercado brasileiro de energia elétrica, onde a
empresa já entrou na transmissão e tem planos de investir na geração.
Perguntado sobre os últimos apagões no país, a avaliação de Cai Hongxian,
presidente da State Grid no Brasil é que o grande número de operadores
dificulta a coordenação e a verificação de todo o sistema interligado pelo ONS.
Hongxian acha que o desafio brasileiro é fazer a integração do sistema quando
às vezes até mesmo uma subestação de energia tem mais de um operador. Uma
experiente fonte do setor ouvida pelo Valor, pondera que a visão do executivo
chinês reflete a experiência de um país que tem um monopólio. Essa fonte lembra
que o blecaute no Nordeste em fevereiro desse ano foi provocado em uma
subestação da Chesf, que é estatal e opera sozinha naquela região. Já o apagão
que atingiu dez Estados no dia 2 de setembro, lembrou a fonte, também operada
por uma estatal. “Nesses dois casos, foram empresas estatais que operavam
sozinhas”, lembra a fonte brasileira. (Valor Online – 11.10.2011)
Quinta, 13 de outubro de 2011
Para State Grid, número de operadores dificulta controle de apagões
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